Smithsonian Channel estreia documentário “Green Book: Guia Para a Liberdade”

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Nos anos 1930, Victor H. Green, um carteiro do Harlem, em Nova York, publicou um livro que se tornou uma espécie de guia de sobrevivência para viajantes negros, nos Estados Unidos. Intitulada “The Negro Motorist Green Book” (“O Livro do Motorista Negro”, em tradução livre), a publicação se propunha a ajudar os afro-americanos a viajar com relativa segurança pelas estradas do país, em um período de segregação racial intensa e institucionalizada.

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No Dia da Consciência Negra, quarta-feira (20), o Smithsonian Channel conta essa história, com a exibição do documentário “Green Book: Guia Para a Liberdade”. Escrita e dirigida pela cineasta americana Yoruba Richen, a produção, com uma hora de duração, reúne depoimentos de historiadores, empreendedores da época e viajantes negros que enfrentaram o preconceito e o temor de percorrer os Estados Unidos naqueles tempos que antecederam o movimento de luta pelos direitos civis.

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A publicação “The Negro Motorist Green Book”, que listava hotéis, restaurantes, postos de serviço e lojas onde a população negra era aceita, também inspirou o longa “Green Book: o Guia”, vencedor do Oscar de melhor filme em 2019.

Desde a primeira metade do século 20, passando por todo o período em que vigorou o sistema de leis Jim Crow (impondo a separação entre brancos e negros em espaços públicos e privados), até o início do movimento pelos direitos civis, a segregação racial prevaleceu nos estados sulistas. Mas, mesmo quando viajava pelas regiões norte e oeste do país, a população negra corria riscos.

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Como a discriminação não era um assunto discutido abertamente, ficava difícil para esses viajantes avaliarem os perigos do percurso. O preconceito não dava trégua. Artistas renomados também estavam sujeitos à segregação. O músico Nat King Cole foi agredido no palco, em 1956, enquanto se apresentava no Alabama, e hospedava-se em hotéis indicados para negros quando fazia turnê pelos Estados Unidos,.

“Green Book: Guia Para a Liberdade” também mostra negócios e comunidades lendárias que prosperaram graças às indicações e sucesso do guia. O documentário conta ainda a história da ascensão da classe média afro-americana em Detroit, viaja até Idlewild (um destino de férias em Michigan que recebia negros) e visita o icônico A. G. Gaston Motel, em Birmingham, no Alabama – locação que teve papel central no movimento pelos direitos civis.

“Green Book: Guia Para a Liberdade” estreia dia 20 de novembro, às 20h no Smithsonian Channel.

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Nos anos 1930, Victor H. Green, um carteiro do Harlem, em Nova York, publicou um livro que se tornou uma espécie de guia de sobrevivência para viajantes negros, nos Estados Unidos. Intitulada “The Negro Motorist Green Book” (“O Livro do Motorista Negro”, em tradução livre), a publicação se propunha a ajudar os afro-americanos a viajar com relativa segurança pelas estradas do país, em um período de segregação racial intensa e institucionalizada.

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No Dia da Consciência Negra, quarta-feira (20), o Smithsonian Channel conta essa história, com a exibição do documentário “Green Book: Guia Para a Liberdade”. Escrita e dirigida pela cineasta americana Yoruba Richen, a produção, com uma hora de duração, reúne depoimentos de historiadores, empreendedores da época e viajantes negros que enfrentaram o preconceito e o temor de percorrer os Estados Unidos naqueles tempos que antecederam o movimento de luta pelos direitos civis.

A publicação “The Negro Motorist Green Book”, que listava hotéis, restaurantes, postos de serviço e lojas onde a população negra era aceita, também inspirou o longa “Green Book: o Guia”, vencedor do Oscar de melhor filme em 2019.

Desde a primeira metade do século 20, passando por todo o período em que vigorou o sistema de leis Jim Crow (impondo a separação entre brancos e negros em espaços públicos e privados), até o início do movimento pelos direitos civis, a segregação racial prevaleceu nos estados sulistas. Mas, mesmo quando viajava pelas regiões norte e oeste do país, a população negra corria riscos.

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Como a discriminação não era um assunto discutido abertamente, ficava difícil para esses viajantes avaliarem os perigos do percurso. O preconceito não dava trégua. Artistas renomados também estavam sujeitos à segregação. O músico Nat King Cole foi agredido no palco, em 1956, enquanto se apresentava no Alabama, e hospedava-se em hotéis indicados para negros quando fazia turnê pelos Estados Unidos,.

“Green Book: Guia Para a Liberdade” também mostra negócios e comunidades lendárias que prosperaram graças às indicações e sucesso do guia. O documentário conta ainda a história da ascensão da classe média afro-americana em Detroit, viaja até Idlewild (um destino de férias em Michigan que recebia negros) e visita o icônico A. G. Gaston Motel, em Birmingham, no Alabama – locação que teve papel central no movimento pelos direitos civis.

“Green Book: Guia Para a Liberdade” estreia dia 20 de novembro, às 20h no Smithsonian Channel.

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