Sinal amarelo acende em estreia de “Terra e Paixão”

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Fabio Maksymczukhttp://www.fabiotv.com.br/
Jornalista, membro do júri de TV na APCA, editor do portal FABIOTV, blogueiro e colunista do Além da Tela, com passagem pelo Portal Imprensa (2009/15) e UOL TV Blogs

Nesta semana, a TV Globo estreou “Terra e Paixão”. A nova novela criada e escrita por Walcyr Carrasco com direção artística de Luiz Henrique Rios começou abaixo da expectativa nos índices de audiência. Raramente ultrapassa a barreira dos 25 pontos. A novela das sete “Vai na Fé” registra o mesmo patamar da novela das nove.

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Os brasileiros agora vivem o pós-pandemia. A sucessão das 700 mil mortes impactou a saúde mental de parcela considerável da sociedade. Além disso, nos últimos dias, os telejornais noticiaram os falecimentos de Palmirinha Onofre e Rita Lee. Clima pesado. Difícil.

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Eis que o primeiro capítulo de “Terra e Paixão” já começa em um tom soturno. Assassinato por cobiça. Barbárie. Mãe e filho fogem da chacina. O telespectador que busca uma fuga da realidade crua não encontrou uma saída na nova novela. A história apresentada nos primeiros capítulos não seduz o público.

A abertura da nova novela chamou a atenção por fugir do padrão da TV Globo. Os rostos dos personagens principais aparecem com destaque entre as animações. Muitos comentam que foi inspirado nas produções da Televisa.

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O elenco é liderado por atores e atrizes do primeiro escalão, como Tony Ramos, que vive o vilão Antonio La Selva. Vale a pena relembrar uma curiosidade. Em 1998, havia um grande debate sobre se Tony poderia encarnar um personagem do mal. Tudo isso por interpretar o ex-presidiário Clementino em “Torre de Babel”. Até então, o ator era marcado por interpretar “mocinhos”. Após 25 anos, hoje em dia, tal discussão perdeu sentido.

Além de Tony, aparecem, no elenco principal, Gloria Pires, Susana Vieira e Cauã Reymond. Todos do primeiro escalão. Com a alteração no planejamento inicial das telenovelas das nove, Cauã e Chay Suede emendaram trabalhos na faixa horária.

Barbara Reis, que interpreta a protagonista Aline, é uma aposta dentro das novas diretrizes do Grupo Globo em valorizar a diversidade e ampliar a presença de atores negros. Jhonny Massaro, que ficou extremamente marcado em Verdades Secretas 2 por encarar picantes cenas homossexuais de seu personagem Giotto, aparece agora como o bom moço (e também noivo) Daniel. Até aqui, sem suas verdades secretas. Oportunidade para o ator demonstrar sua versatilidade.

O sinal amarelo já acendeu na estreia de “Terra e Paixão”. A história de ambição e luta por terras é batida na teledramaturgia. Até mesmo, “Pantanal” abordou tal cenário com o texto sábio de Benedito Ruy Barbosa. Agora, é acompanhar se a novela conseguirá seduzir o público em seus mais de 200 capítulos planejados.

Fabio Maksymczuk  

Foto: Globo/João Miguel Júnior

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Nesta semana, a TV Globo estreou “Terra e Paixão”. A nova novela criada e escrita por Walcyr Carrasco com direção artística de Luiz Henrique Rios começou abaixo da expectativa nos índices de audiência. Raramente ultrapassa a barreira dos 25 pontos. A novela das sete “Vai na Fé” registra o mesmo patamar da novela das nove.

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Os brasileiros agora vivem o pós-pandemia. A sucessão das 700 mil mortes impactou a saúde mental de parcela considerável da sociedade. Além disso, nos últimos dias, os telejornais noticiaram os falecimentos de Palmirinha Onofre e Rita Lee. Clima pesado. Difícil.

Eis que o primeiro capítulo de “Terra e Paixão” já começa em um tom soturno. Assassinato por cobiça. Barbárie. Mãe e filho fogem da chacina. O telespectador que busca uma fuga da realidade crua não encontrou uma saída na nova novela. A história apresentada nos primeiros capítulos não seduz o público.

A abertura da nova novela chamou a atenção por fugir do padrão da TV Globo. Os rostos dos personagens principais aparecem com destaque entre as animações. Muitos comentam que foi inspirado nas produções da Televisa.

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O elenco é liderado por atores e atrizes do primeiro escalão, como Tony Ramos, que vive o vilão Antonio La Selva. Vale a pena relembrar uma curiosidade. Em 1998, havia um grande debate sobre se Tony poderia encarnar um personagem do mal. Tudo isso por interpretar o ex-presidiário Clementino em “Torre de Babel”. Até então, o ator era marcado por interpretar “mocinhos”. Após 25 anos, hoje em dia, tal discussão perdeu sentido.

Além de Tony, aparecem, no elenco principal, Gloria Pires, Susana Vieira e Cauã Reymond. Todos do primeiro escalão. Com a alteração no planejamento inicial das telenovelas das nove, Cauã e Chay Suede emendaram trabalhos na faixa horária.

Barbara Reis, que interpreta a protagonista Aline, é uma aposta dentro das novas diretrizes do Grupo Globo em valorizar a diversidade e ampliar a presença de atores negros. Jhonny Massaro, que ficou extremamente marcado em Verdades Secretas 2 por encarar picantes cenas homossexuais de seu personagem Giotto, aparece agora como o bom moço (e também noivo) Daniel. Até aqui, sem suas verdades secretas. Oportunidade para o ator demonstrar sua versatilidade.

O sinal amarelo já acendeu na estreia de “Terra e Paixão”. A história de ambição e luta por terras é batida na teledramaturgia. Até mesmo, “Pantanal” abordou tal cenário com o texto sábio de Benedito Ruy Barbosa. Agora, é acompanhar se a novela conseguirá seduzir o público em seus mais de 200 capítulos planejados.

Fabio Maksymczuk  

Foto: Globo/João Miguel Júnior

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