SBT enfrenta queda generalizada

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Ricardo Marques
Entusiasta sobre TV por assinatura e recepção via satélite. Publica sobre o mercado brasileiro, destaques da HBO e Telecine. Doutor em Estudos Literários.

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Neste ano, com o início da quarentena diante da pandemia do novo Coronavírus, as emissoras, de um modo geral, perceberam seus índices de audiência ganharem fôlego. Porém, com o início da flexibilização, a velha “normalidade” voltou no IBOPE.

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Dentro desse contexto, um fato chama a atenção. O SBT enfrenta uma queda acentuada nos índices de audiência de forma acentuada. Em toda a programação. Algumas razões podem ser citadas.

O carro-chefe da programação diária, As Aventuras de Poliana, que contamina toda a grade, enfrenta um severo processo de desgaste. A novela de Iris Abravanel já está no ar há dois anos com mais de 550 capítulos. Uma obra “normal” possui cerca de 170 capítulos. A história protagonizada por Sophia Valverde e Igor Jansen se arrasta. O telespectador já emite o seu sinal. Raramente, a trama alcança dois dígitos na média, feito comum nas produções infantojuvenis do canal.

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Outro ponto controverso da programação recai no jornalismo. Com a pandemia, o telespectador busca notícias sobre o novo Coronavírus. O público encontrou guarida, principalmente, na TV Globo. A emissora platinada cumpre a sua missão em seus telejornais. Presta serviço.

Exceto o “Aqui Agora” e alguns jornalísticos isolados, o jornalismo não integra o DNA do canal. Enquanto isso, a programação vespertina enfrenta uma severa crise com o “Triturando” que perdeu mais força com a entrada de Flor Fernandez e Ana Paula Renault, além das reprises do “Casos de Família”.

Por outro lado, os programas de auditório constituem a marca singular da emissora. O novo Coronavírus atacou frontalmente tais atrações. O tradicional “Programa Silvio Santos” vive de reprises durante grande parte desse ano. O mesmo acontece com o “Programa Raul Gil” aos sábados. Os dois comunicadores octogenários precisam se resguardar.

“Domingo Legal” com Celso Portiolli inovou com o quadro Passa ou Repassa que ganha edições inéditas. Com máxima higienização. A torta agora voa no rosto do participante. Uma solução encontrada para tentar oferecer material inédito ao público. Os outros quadros permanecem com reprises, inclusive “Comprar É Bom, Levar É melhor” que já encerrou os episódios inéditos da temporada.

Sem uma grande estrutura de jornalismo, novela desgastada e programas reprisados, o SBT foi atingido em cheio pelo novo Coronavírus.

Fabio Maksymczuk

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Neste ano, com o início da quarentena diante da pandemia do novo Coronavírus, as emissoras, de um modo geral, perceberam seus índices de audiência ganharem fôlego. Porém, com o início da flexibilização, a velha “normalidade” voltou no IBOPE.

Dentro desse contexto, um fato chama a atenção. O SBT enfrenta uma queda acentuada nos índices de audiência de forma acentuada. Em toda a programação. Algumas razões podem ser citadas.

O carro-chefe da programação diária, As Aventuras de Poliana, que contamina toda a grade, enfrenta um severo processo de desgaste. A novela de Iris Abravanel já está no ar há dois anos com mais de 550 capítulos. Uma obra “normal” possui cerca de 170 capítulos. A história protagonizada por Sophia Valverde e Igor Jansen se arrasta. O telespectador já emite o seu sinal. Raramente, a trama alcança dois dígitos na média, feito comum nas produções infantojuvenis do canal.

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Exceto o “Aqui Agora” e alguns jornalísticos isolados, o jornalismo não integra o DNA do canal. Enquanto isso, a programação vespertina enfrenta uma severa crise com o “Triturando” que perdeu mais força com a entrada de Flor Fernandez e Ana Paula Renault, além das reprises do “Casos de Família”.

Por outro lado, os programas de auditório constituem a marca singular da emissora. O novo Coronavírus atacou frontalmente tais atrações. O tradicional “Programa Silvio Santos” vive de reprises durante grande parte desse ano. O mesmo acontece com o “Programa Raul Gil” aos sábados. Os dois comunicadores octogenários precisam se resguardar.

“Domingo Legal” com Celso Portiolli inovou com o quadro Passa ou Repassa que ganha edições inéditas. Com máxima higienização. A torta agora voa no rosto do participante. Uma solução encontrada para tentar oferecer material inédito ao público. Os outros quadros permanecem com reprises, inclusive “Comprar É Bom, Levar É melhor” que já encerrou os episódios inéditos da temporada.

Sem uma grande estrutura de jornalismo, novela desgastada e programas reprisados, o SBT foi atingido em cheio pelo novo Coronavírus.

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