Rumo injusto marca “A Que Não Podia Amar”

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Ricardo Marques
Entusiasta sobre TV por assinatura e recepção via satélite. Publica sobre o mercado brasileiro, destaques da HBO e Telecine. Doutor em Estudos Literários.

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Nesta terça-feira (12/11), o SBT exibiu o último capítulo de “A Que Não Podia Amar”. A novela mexicana conquistou boa repercussão entre os telespectadores da emissora e ajudava a alavancar a audiência do canal.

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Neste espaço, já comentamos sobre o rumo de determinados personagens masculinos em obras recentes da Televisa. Em “Teresa”, o trabalhador Mariano foi jogado para escanteio. O professor ricaço Arthur conquistou o coração da protagonista.

Já em “O Que a Vida me Roubou”, Montserrat, inicialmente, era apaixonada pelo “proletário” José Luis Alvares. No decorrer da novela, a mocinha abandonou o militar para ficar com o milionário Alessandro Domingues. Aliás, o rapaz com condições modestas morreu na reta final da trama.

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E o mesmo fenômeno se repetiu em “A Que Não Podia Amar”. Ana Paula (Ana Brenda Conrtreras) se apaixona, nos primeiros capítulos, pelo batalhador Gustavo (José Ron). Em seguida, a mocinha se vê envolvida pelo fazendeiro milionário Rogerio Monteiro (Jorge Salinas). De repente, diz que não sente o mesmo sentimento pelo engenheiro e chega ao final feliz com o vilão “redimido”.

Nesta novela, a situação é mais crítica. Rogerio comprou a posse de Ana Paula com o auxílio da tia Rosaura (Ana Bertha Espín). O fazendeiro jogou o irmão da enfermeira na prisão. Maltratava os funcionários da fazenda. Dava chicotada. Humilhava até o menino Marquinho para ele se tornar um “homem”. Entre vários outros atributos que o desqualificavam.

E o que acontece com o verdadeiro mocinho da história? Gustavo sofre atentado. Fica meses no hospital. Vê-se em meio a estratagemas para ficar afastado de sua amada. Casa com uma mulher que o trai. Perde o seu filho com Ana Paula. E no final, é abandonado pela mocinha e morre. Uma das maiores aberrações das telenovelas. No final, o plano de Rosaura funciona. A sobrinha chega ao desfecho com o milionário.

E não para por aí. Miguel (Osvaldo Benavides), outro mocinho da novela, sofre com planos elaborados pelo vilão Bruno (Julián Gil), vai para a prisão injustamente, sofre tortura, entra no vício do alcoolismo e, no final, também morre. Injusto.

Por outro lado, “A Que Não Podia Amar” rendeu encontro entre duas grandes atrizes mexicanas. A “governanta” Maria (Ana Martin) era uma das personagens mais queridas da novela. Ela protagonizava embates com Rosaura, interpretada por Ana Bertha Espín.

“A Que Não Podia Amar” termina com a missão cumprida ao garantir bons índices de audiência e cativar o telespectador que aprecia os “novelões”. O rumo injusto divide opiniões.

Fabio Maksymczuk

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Nesta terça-feira (12/11), o SBT exibiu o último capítulo de “A Que Não Podia Amar”. A novela mexicana conquistou boa repercussão entre os telespectadores da emissora e ajudava a alavancar a audiência do canal.

Neste espaço, já comentamos sobre o rumo de determinados personagens masculinos em obras recentes da Televisa. Em “Teresa”, o trabalhador Mariano foi jogado para escanteio. O professor ricaço Arthur conquistou o coração da protagonista.

Já em “O Que a Vida me Roubou”, Montserrat, inicialmente, era apaixonada pelo “proletário” José Luis Alvares. No decorrer da novela, a mocinha abandonou o militar para ficar com o milionário Alessandro Domingues. Aliás, o rapaz com condições modestas morreu na reta final da trama.

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E o mesmo fenômeno se repetiu em “A Que Não Podia Amar”. Ana Paula (Ana Brenda Conrtreras) se apaixona, nos primeiros capítulos, pelo batalhador Gustavo (José Ron). Em seguida, a mocinha se vê envolvida pelo fazendeiro milionário Rogerio Monteiro (Jorge Salinas). De repente, diz que não sente o mesmo sentimento pelo engenheiro e chega ao final feliz com o vilão “redimido”.

Nesta novela, a situação é mais crítica. Rogerio comprou a posse de Ana Paula com o auxílio da tia Rosaura (Ana Bertha Espín). O fazendeiro jogou o irmão da enfermeira na prisão. Maltratava os funcionários da fazenda. Dava chicotada. Humilhava até o menino Marquinho para ele se tornar um “homem”. Entre vários outros atributos que o desqualificavam.

E o que acontece com o verdadeiro mocinho da história? Gustavo sofre atentado. Fica meses no hospital. Vê-se em meio a estratagemas para ficar afastado de sua amada. Casa com uma mulher que o trai. Perde o seu filho com Ana Paula. E no final, é abandonado pela mocinha e morre. Uma das maiores aberrações das telenovelas. No final, o plano de Rosaura funciona. A sobrinha chega ao desfecho com o milionário.

E não para por aí. Miguel (Osvaldo Benavides), outro mocinho da novela, sofre com planos elaborados pelo vilão Bruno (Julián Gil), vai para a prisão injustamente, sofre tortura, entra no vício do alcoolismo e, no final, também morre. Injusto.

Por outro lado, “A Que Não Podia Amar” rendeu encontro entre duas grandes atrizes mexicanas. A “governanta” Maria (Ana Martin) era uma das personagens mais queridas da novela. Ela protagonizava embates com Rosaura, interpretada por Ana Bertha Espín.

“A Que Não Podia Amar” termina com a missão cumprida ao garantir bons índices de audiência e cativar o telespectador que aprecia os “novelões”. O rumo injusto divide opiniões.

Fabio Maksymczuk

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