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    Remake de “Elas por Elas” inicia sem fôlego

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    Fabio Maksymczukhttp://www.fabiotv.com.br/
    Jornalista, membro do júri de TV na APCA, editor do portal FABIOTV, blogueiro e colunista do Além da Tela, com passagem pelo Portal Imprensa (2009/15) e UOL TV Blogs

    “Elas por Elas”, de Cassiano Gabus Mendes, é um dos clássicos da teledramaturgia dos anos 80 da TV Globo. Mario Fofoca (Luis Gustavo) entrou para a história da TV brasileira. A TV Globo resolveu resgatar a obra, agora na faixa das seis da tarde, e promover uma “releitura contemporânea”.

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    Os primeiros capítulos da nova novela não causaram bom impacto. Os índices de audiência já despencaram e ficam fora da meta dos 20 pontos. Alguns motivos podem já ser levantados para o fenômeno.

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    Na realidade, a emissora platinada deveria ter escalado a dupla Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari que conhecem, profundamente, o texto de Cassiano Gabus Mendes. A dupla foi responsável pelo melhor remake de novelas dos anos 80: “Ti-ti-ti”. Thereza Falcão e Alessandro Marson ficaram com a missão. O último trabalho da dupla foi “Nos Tempos do Imperador” que ficou abaixo da expectativa nos índices de audiência.

    Amora Mautner é a diretora responsável pela adaptação. A diretora foge da linha popular em suas produções. Nos primeiros capítulos, a profissional adotou um filtro extremamente escuro na imagem, o que foge completamente de uma atmosfera cômica. Erro básico. Após críticas, alterou a tonalidade. Com Amora na direção, “Elas por Elas” não passa a imagem de uma novela das seis e nem das sete de vertente popular. Possui atmosfera de série.

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    Como a produção ocupa a faixa das seis, o remake poderia ter sido ambientado nos anos 80 (mesmo da exibição original), período histórico ainda pouco explorado pelas telenovelas. Erro de concepção do projeto.

    Além disso, a escalação do elenco também traz indagações. Defendido por Amora Mautner, segundo a mídia especializada, Lazaro Ramos ficou responsável por incorporar o novo Mario Fofoca. Nestes primeiros capítulos, não sobressaiu. O nome mais óbvio seria de Marcelo Adnet que já tinha esquentado sua imagem numa novela das seis em “Mar do Sertão”. Deborah Secco vive Lara. A atriz parece interpretar sempre a mesma personagem em seus recentes trabalhos no ambiente das telenovelas.

    O remake de “Elas por Elas” iniciou sem fôlego. Dá sinais iniciais de trilhar o mesmo caminho do remake de “Guerra dos Sexos”.

    Fabio Maksymczuk

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    “Elas por Elas”, de Cassiano Gabus Mendes, é um dos clássicos da teledramaturgia dos anos 80 da TV Globo. Mario Fofoca (Luis Gustavo) entrou para a história da TV brasileira. A TV Globo resolveu resgatar a obra, agora na faixa das seis da tarde, e promover uma “releitura contemporânea”.

    Os primeiros capítulos da nova novela não causaram bom impacto. Os índices de audiência já despencaram e ficam fora da meta dos 20 pontos. Alguns motivos podem já ser levantados para o fenômeno.

    Na realidade, a emissora platinada deveria ter escalado a dupla Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari que conhecem, profundamente, o texto de Cassiano Gabus Mendes. A dupla foi responsável pelo melhor remake de novelas dos anos 80: “Ti-ti-ti”. Thereza Falcão e Alessandro Marson ficaram com a missão. O último trabalho da dupla foi “Nos Tempos do Imperador” que ficou abaixo da expectativa nos índices de audiência.

    Amora Mautner é a diretora responsável pela adaptação. A diretora foge da linha popular em suas produções. Nos primeiros capítulos, a profissional adotou um filtro extremamente escuro na imagem, o que foge completamente de uma atmosfera cômica. Erro básico. Após críticas, alterou a tonalidade. Com Amora na direção, “Elas por Elas” não passa a imagem de uma novela das seis e nem das sete de vertente popular. Possui atmosfera de série.

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    Como a produção ocupa a faixa das seis, o remake poderia ter sido ambientado nos anos 80 (mesmo da exibição original), período histórico ainda pouco explorado pelas telenovelas. Erro de concepção do projeto.

    Além disso, a escalação do elenco também traz indagações. Defendido por Amora Mautner, segundo a mídia especializada, Lazaro Ramos ficou responsável por incorporar o novo Mario Fofoca. Nestes primeiros capítulos, não sobressaiu. O nome mais óbvio seria de Marcelo Adnet que já tinha esquentado sua imagem numa novela das seis em “Mar do Sertão”. Deborah Secco vive Lara. A atriz parece interpretar sempre a mesma personagem em seus recentes trabalhos no ambiente das telenovelas.

    O remake de “Elas por Elas” iniciou sem fôlego. Dá sinais iniciais de trilhar o mesmo caminho do remake de “Guerra dos Sexos”.

    Fabio Maksymczuk

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