Remake de “A Usurpadora” foge do roteiro original

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Fabio Maksymczukhttp://www.fabiotv.com.br/
Jornalista, membro do júri de TV na APCA, editor do portal FABIOTV, blogueiro e colunista do Além da Tela, com passagem pelo Portal Imprensa (2009/15) e UOL TV Blogs

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Em comemoração aos 40 anos da emissora, o SBT exibe, atualmente, o “remake” (entre aspas) de “A Usurpadora”. A produção da Televisa sinaliza o novo caminho adotado pelo conglomerado mexicano de comunicação.

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Na realidade, “A Usurpadora” versão 2.0 tem quase nada da obra original produzida por Salvador Mejía e dirigida por Beatriz Sheridan nos anos 90. É uma série que basicamente explora o nome das protagonistas, Paola e Paulina, de alguns personagens e o título da novela. Aliás, nem é Paola Bracho, mas Paola Miranda (Sandra Echeverría). Portanto, apenas xarás. Carlos Daniel é Carlos Bernal (Andrés Palacios).

O remake de “A Usurpadora” é ambientado no universo da política mexicana. Paola é a primeira-dama. O mote da usurpação é o mesmo, mas, desta vez, a vilã tenta, a todo momento, assassinar sua irmã gêmea. Paulina não é uma figura frágil e inocente. É uma mulher forte e decidida.

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Carlinhos, ou Grumete para os íntimos, é Emílio. No remake, não há crianças. Ele já é um rapaz que enfrenta problemas de alcoolismo e uso de entorpecentes. Lisette já é uma adolescente que busca um namorado, através de aplicativos, redes sociais e chats na internet. Aliás, o celular e as novas tecnologias de informação ganham destaque na obra contemporânea. Há até menção de robôs no Twitter.

Há uma série de novos personagens no remake, como Facundo Nava (Arap Bethke), agente da inteligência e amigo de Carlos, e seu auxiliar que é homoafetivo, Manuel, chefe do serviço da residência presidencial, que integra a “gangue” de Paola, entre outros.

A “inocência“ da versão original cede espaço a cenas de pegação e cunho sexual. “A Usurpadora” versão 2.0, na realidade, é um suspense policial. O telespectador saudosista da versão original não se envolve com a nova produção.

Críticas nesse sentido já vinham do México. Portanto, dificilmente, arrebatariam a audiência em terras tupiniquins. “A Usurpadora 2.0”, fica entre 4 a 5 pontos de média, índice muito aquém em pleno horário nobre do SBT.

A série não é ruim. Há um cuidado na produção, texto e atuação do elenco. Porém, teria sido mais justo, em respeito à obra original, um novo título. É uma usurpação indevida.

Fabio Maksymczuk

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Em comemoração aos 40 anos da emissora, o SBT exibe, atualmente, o “remake” (entre aspas) de “A Usurpadora”. A produção da Televisa sinaliza o novo caminho adotado pelo conglomerado mexicano de comunicação.

Na realidade, “A Usurpadora” versão 2.0 tem quase nada da obra original produzida por Salvador Mejía e dirigida por Beatriz Sheridan nos anos 90. É uma série que basicamente explora o nome das protagonistas, Paola e Paulina, de alguns personagens e o título da novela. Aliás, nem é Paola Bracho, mas Paola Miranda (Sandra Echeverría). Portanto, apenas xarás. Carlos Daniel é Carlos Bernal (Andrés Palacios).

O remake de “A Usurpadora” é ambientado no universo da política mexicana. Paola é a primeira-dama. O mote da usurpação é o mesmo, mas, desta vez, a vilã tenta, a todo momento, assassinar sua irmã gêmea. Paulina não é uma figura frágil e inocente. É uma mulher forte e decidida.

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Carlinhos, ou Grumete para os íntimos, é Emílio. No remake, não há crianças. Ele já é um rapaz que enfrenta problemas de alcoolismo e uso de entorpecentes. Lisette já é uma adolescente que busca um namorado, através de aplicativos, redes sociais e chats na internet. Aliás, o celular e as novas tecnologias de informação ganham destaque na obra contemporânea. Há até menção de robôs no Twitter.

Há uma série de novos personagens no remake, como Facundo Nava (Arap Bethke), agente da inteligência e amigo de Carlos, e seu auxiliar que é homoafetivo, Manuel, chefe do serviço da residência presidencial, que integra a “gangue” de Paola, entre outros.

A “inocência“ da versão original cede espaço a cenas de pegação e cunho sexual. “A Usurpadora” versão 2.0, na realidade, é um suspense policial. O telespectador saudosista da versão original não se envolve com a nova produção.

Críticas nesse sentido já vinham do México. Portanto, dificilmente, arrebatariam a audiência em terras tupiniquins. “A Usurpadora 2.0”, fica entre 4 a 5 pontos de média, índice muito aquém em pleno horário nobre do SBT.

A série não é ruim. Há um cuidado na produção, texto e atuação do elenco. Porém, teria sido mais justo, em respeito à obra original, um novo título. É uma usurpação indevida.

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