Record TV desperdiça efeito Gênesis com “Todas as Garotas em Mim”

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Fabio Maksymczukhttp://www.fabiotv.com.br/
Jornalista, membro do júri de TV na APCA, editor do portal FABIOTV, blogueiro e colunista do Além da Tela, com passagem pelo Portal Imprensa (2009/15) e UOL TV Blogs

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Nesta semana, um fato chamou a atenção nos números de audiência da Record TV. A emissora desabou nos índices em pleno horário nobre com a estreia de “Todas as Garotas em Mim”. A série escrita por Stephanie Ribeiro, sob direção de Rudi Lagemann, destoa das produções exibidas na faixa horária pela emissora.

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“TAGEM” busca um público jovem que, teoricamente, já se encontra na concorrente “Poliana Moça”. Considerável parte dos telespectadores das telenovelas recordianas deixou o canal. Uma verdadeira hecatombe. Médias entre 4 e 5 pontos. “Gênesis” chegava a 16 pontos.

Desde o encerramento da novela de Adão, Noé, Abraão, Isaac e Jacó, a Record TV desperdiçou os números conquistados. Exibiu reprises das suas produções inspiradas nos textos bíblicos, inclusive a própria Gênesis que tinha chegado naquele momento ao fim. Reforçou o desgaste.

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Após isso, abandonou o filão novela para entrar em séries. Uma das hipóteses pode recair na pandemia da Covid-19. Produções mais curtas. “Reis” já tinha derrubado os índices da emissora da Barra Funda. “TAGEM” piorou ainda mais.

Nestes primeiros capítulos, o sotaque gaúcho imposto ao elenco, já que a história é ambientada na Região Sul do País, fortaleceu a artificialidade dos diálogos entre os personagens. O pronome “tu” reforça a impressão.

O roteiro que aborda o universo dos influenciadores digitais não abraça o público tradicional da emissora. Por isso mesmo, ocorreu uma debandada de telespectadores. A história de Sansão e Dalila, já narrada no canal, ganhou uma nova ótica. Agora com uma visão juvenil. É uma forma de reciclar a temática com outro viés. Desgaste.

A experiência de Adriana Garambone, que interpreta a avó Isis, sobressai no elenco formado majoritariamente por jovens. O ator Diego Kropotoff, que vive o “nerd” Erick, também é outro destaque positivo.

A derrocada de “TAGEM” logo em sua semana de estreia lembra o desastre de Metamorphoses que iniciou a estratégia “A caminho da liderança” nos anos 2000. Apostar em séries é um erro em um horário que já tinha sido consolidado por novelas.

Fabio Maksymczuk

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Nesta semana, um fato chamou a atenção nos números de audiência da Record TV. A emissora desabou nos índices em pleno horário nobre com a estreia de “Todas as Garotas em Mim”. A série escrita por Stephanie Ribeiro, sob direção de Rudi Lagemann, destoa das produções exibidas na faixa horária pela emissora.

“TAGEM” busca um público jovem que, teoricamente, já se encontra na concorrente “Poliana Moça”. Considerável parte dos telespectadores das telenovelas recordianas deixou o canal. Uma verdadeira hecatombe. Médias entre 4 e 5 pontos. “Gênesis” chegava a 16 pontos.

Desde o encerramento da novela de Adão, Noé, Abraão, Isaac e Jacó, a Record TV desperdiçou os números conquistados. Exibiu reprises das suas produções inspiradas nos textos bíblicos, inclusive a própria Gênesis que tinha chegado naquele momento ao fim. Reforçou o desgaste.

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Após isso, abandonou o filão novela para entrar em séries. Uma das hipóteses pode recair na pandemia da Covid-19. Produções mais curtas. “Reis” já tinha derrubado os índices da emissora da Barra Funda. “TAGEM” piorou ainda mais.

Nestes primeiros capítulos, o sotaque gaúcho imposto ao elenco, já que a história é ambientada na Região Sul do País, fortaleceu a artificialidade dos diálogos entre os personagens. O pronome “tu” reforça a impressão.

O roteiro que aborda o universo dos influenciadores digitais não abraça o público tradicional da emissora. Por isso mesmo, ocorreu uma debandada de telespectadores. A história de Sansão e Dalila, já narrada no canal, ganhou uma nova ótica. Agora com uma visão juvenil. É uma forma de reciclar a temática com outro viés. Desgaste.

A experiência de Adriana Garambone, que interpreta a avó Isis, sobressai no elenco formado majoritariamente por jovens. O ator Diego Kropotoff, que vive o “nerd” Erick, também é outro destaque positivo.

A derrocada de “TAGEM” logo em sua semana de estreia lembra o desastre de Metamorphoses que iniciou a estratégia “A caminho da liderança” nos anos 2000. Apostar em séries é um erro em um horário que já tinha sido consolidado por novelas.

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