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2019 marcou um ano de virada para Fabio Porchat. O humorista saiu da Record TV e encontrou novos desafios no GNT. Como já informado neste espaço, a emissora da Barra Funda, de certa forma, não sentiu a ausência do apresentador. As séries norte-americanas, como Chicago Fire, mantiveram os índices de audiência do talk show. Oscilam entre 4 e 5 pontos. Nada mal.
Já Porchat investiu no GNT. Continuou no interessante “Papo de Segunda” ao lado de Emicida, João Vicente e Chico Bosco. É um programa “maduro”. A cada segunda-feira, o quarteto recebe um entrevistado e um não sobrepõe o outro durante o bate-papo. Em uma edição recente, o ator Silvero Pereira trouxe um discurso engajado, especialmente sobre a homofobia, sem ser “militante chato”. Trouxe ponderações interessantes sobre o filme Bacurau. Ele é um dos destaques do longa nacional.
Neste ano, o apresentador investiu no “Que História É Essa, Porchat?”. A atração traz declarações inusitadas de famosos que contam os seus “causos”. O grande mérito da atração é garimpar declarações até então desconhecidas do telespectador. Um exemplo pode ser citado com o ator Kiko Mascarenhas que falou sobre o perrengue ocasionado por uma dor de barriga durante a inauguração de uma boate gay em Jacarepaguá, até então um lugar longínquo do Rio de Janeiro em 1990. Hilário.
Diferente do “Programa do Porchat”, que era mais show ao invés de talk, “Que História É Essa, Porchat?” é mais talk que show. Evidentemente, agora no guarda-chuva do Grupo Globo, Porchat tem à disposição um número maior de opções de entrevistados.
Porchat se transformou em símbolo do GNT. É a sua principal estrela na atualidade.
Fabio Maksymczuk