Notícia da jornalista Cristina Padiglione dá conta de que o SBT não pretende lançar uma plataforma de exploração do dinheiro conteúdo pago. Que bom – pelo menos, por enquanto. Globo (Globoplay) e Record (Playplus) já ludibriam o espectador a pagar pelo conteúdo assistido gratuitamente em TV aberta, “maquiando” com um ou outro conteúdo internacional para justificar tal cobrança.
O Brasil é um dos poucos países onde os modelos de cobrança, que já são por si bastante complexos, se tornam verdadeiras piadas de mau gosto. Atire a primeira pedra quem ainda não se perguntou:
- Onde assisto ao jogo de futebol do meu time hoje?
- Aquela série ainda é da Netflix?
- Aquele conteúdo ainda passa na Fox ou é para quem tem Fox Premium?
- Tenho que pagar mais para o meu filho-sobrinho-neto assistir aquele desenho, sendo que já pago pela assinatura “mais cara”?
- Além de pagar… tenho que ver mais publicidade?
Não bastasse isso, é de surpreender que emissoras com produções próprias amadoras, toscas, de chorar, sofríveis ainda pensem em ganhar dinheiro em cima de conteúdos, em geral, de baixa qualidade. E depois, se perguntam: por que será que a minha audiência cai?
Não se surpreenda se, qualquer dia, o “Roda a Roda Jequiti” exibido ontem custe alguns reais a mais…