“Mussum, o Filmis” humaniza ícone do humor da TV brasileira

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Fabio Maksymczukhttp://www.fabiotv.com.br/
Jornalista, membro do júri de TV na APCA, editor do portal FABIOTV, blogueiro e colunista do Além da Tela, com passagem pelo Portal Imprensa (2009/15) e UOL TV Blogs

Neste sábado (18/11), assisti “Mussum, o Filmis” no Espaço Itaú de Cinema. O filme dirigido por Silvio Guindane com roteiro de Paulo Cursino traçou a trajetória de Antonio Carlos Bernardes Gomes, o Carlinhos, que ficou conhecido em todo o Brasil como Mussum.

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O longa segue a estrutura tradicional de contar a história de um personagem conhecido pelo público. Passou pela infância vivido pelo menino Thawan Lucas, juventude interpretado por Yuri Marçal (ótimo) até chegar na fase de verdadeiro estrelato na TV brasileira com Ailton Graça.

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“Mussum, o Filmis” destaca que Carlinhos, na realidade, sempre sonhou em ser sambista. E isso é bastante ressaltado a todo momento na história baseada no livro “Mussum – uma história de Humor e Samba”, de Juliano Barreto. O grupo Originais do Samba foi a sua verdadeira paixão.

Antonio Carlos enveredou-se para o humor por acaso. Faltou um ator. Substituiu às pressas e ganhou o apelido de Mussum também por acaso, graças a Grande Otelo que contracenou ao vivo no palco com o então estreante (Mussum é um peixe preto). Caiu instantaneamente no gosto popular.

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Despertou o interesse em Chico Anysio que o levou para a Escolinha do Professor Raimundo. O comediante criou a sua persona. Camiseta justa e chapéu com a aba levantada. Na intuição. Tudo sem pesquisas mirabolantes de marketing. Depois, chamou a atenção de Renato Aragão que formou o quarteto de Os Trapalhões.

Nesse momento, chama a atenção o desespero do todo poderoso “Boni” com o sucesso do então humorístico da Tupi que liderava a audiência frente ao Fantástico. Diante do fenômeno, foram contratados pela TV Globo.

“Mussum, o Filmis” não é um filme sobre Os Trapalhões. A história do programa e de seus colegas fica em segundo plano. O foco é a trajetória da vida de Mussum. O maior acerto do longa com cerca de duas horas de duração.

A relação com sua mãe, Dona Malvina, interpretada por Cacau Protásio e Neusa Borges, também merece atenção especial. O diálogo sobre “opções na vida” é o momento mais emocionante do filme. Tal ponto ganhou uma boa análise do ator Ailton Graça na ótima entrevista concedida recentemente ao “Roda Viva”, da TV Cultura.

Valorizaremos o cinema nacional. Recomendo “Mussum, o Filmis”.

Fabio Maksymczuk  

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Neste sábado (18/11), assisti “Mussum, o Filmis” no Espaço Itaú de Cinema. O filme dirigido por Silvio Guindane com roteiro de Paulo Cursino traçou a trajetória de Antonio Carlos Bernardes Gomes, o Carlinhos, que ficou conhecido em todo o Brasil como Mussum.

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O longa segue a estrutura tradicional de contar a história de um personagem conhecido pelo público. Passou pela infância vivido pelo menino Thawan Lucas, juventude interpretado por Yuri Marçal (ótimo) até chegar na fase de verdadeiro estrelato na TV brasileira com Ailton Graça.

“Mussum, o Filmis” destaca que Carlinhos, na realidade, sempre sonhou em ser sambista. E isso é bastante ressaltado a todo momento na história baseada no livro “Mussum – uma história de Humor e Samba”, de Juliano Barreto. O grupo Originais do Samba foi a sua verdadeira paixão.

Antonio Carlos enveredou-se para o humor por acaso. Faltou um ator. Substituiu às pressas e ganhou o apelido de Mussum também por acaso, graças a Grande Otelo que contracenou ao vivo no palco com o então estreante (Mussum é um peixe preto). Caiu instantaneamente no gosto popular.

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Despertou o interesse em Chico Anysio que o levou para a Escolinha do Professor Raimundo. O comediante criou a sua persona. Camiseta justa e chapéu com a aba levantada. Na intuição. Tudo sem pesquisas mirabolantes de marketing. Depois, chamou a atenção de Renato Aragão que formou o quarteto de Os Trapalhões.

Nesse momento, chama a atenção o desespero do todo poderoso “Boni” com o sucesso do então humorístico da Tupi que liderava a audiência frente ao Fantástico. Diante do fenômeno, foram contratados pela TV Globo.

“Mussum, o Filmis” não é um filme sobre Os Trapalhões. A história do programa e de seus colegas fica em segundo plano. O foco é a trajetória da vida de Mussum. O maior acerto do longa com cerca de duas horas de duração.

A relação com sua mãe, Dona Malvina, interpretada por Cacau Protásio e Neusa Borges, também merece atenção especial. O diálogo sobre “opções na vida” é o momento mais emocionante do filme. Tal ponto ganhou uma boa análise do ator Ailton Graça na ótima entrevista concedida recentemente ao “Roda Viva”, da TV Cultura.

Valorizaremos o cinema nacional. Recomendo “Mussum, o Filmis”.

Fabio Maksymczuk  

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