Globoplay busca sonoplasta de “Cold Hell” e “Dark” para produção de nova série original

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Ricardo Marques
Entusiasta sobre TV por assinatura e recepção via satélite. Publica sobre o mercado brasileiro, destaques da HBO e Telecine. Doutor em Estudos Literários.

Em ‘Desalma’, série original do Globoplay que estreia no dia 22 de outubro, a sonoplastia e a trilha sonora são elementos fundamentais para construir toda a atmosfera sobrenatural de Brígida, pequeno vilarejo de imigrantes ucranianos no sul do Brasil. Sons e ruídos atravessam as sequências e ajudam a imprimir um universo fluido, único e misterioso.

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Para isso, a equipe de pós-edição da obra contou com consultoria do sonoplasta alemão Alexander Wurz, especialista em produções do gênero de suspense sobrenatural que tem no currículo obras como “The Dark Valley”, “Cold Hell” e “Dark”. “O convite para ser um consultor criativo para uma série dramática sobrenatural foi muito emocionante porque o desafio era priorizar cenas-chave da série. Analisamos como podíamos transpor e destacar cenas importantes e implementá-las em um design de som criativo”, pontua Alexander.

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O diretor artístico Carlos Manga Jr. optou por uma trilha sonora que quebrasse a expectativa do público ao longo da narrativa. “Usamos uma sonoridade que contrasta com a atmosfera do leste europeu que temos em relação à fotografia e composição de quadro. Temos, por exemplo, a sonoridade do teclado que dá um tempero pop em cima de uma imagem que teoricamente você esperaria ouvir um violino. Assim, a gente pode usar o violino em momentos específicos com sua devida importância”, explica.

“A trilha sonora sempre foi um pilar essencial para o gênero. Contudo, é um gênero que pode facilmente cair no óbvio, em clichês clássicos. A nossa primeira premissa foi estar o mais longe disso tudo. Quando o Manga me disse que queria música eletrônica e me trouxe um conceito todo elegante e moderno, eu amei”, explica Alexandre de Faria, Produtor Musical e responsável pela composição da música original da série.

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Essa ruptura de paradigma também teve inspiração nas bandas ucranianas contemporâneas, que utilizam instrumentos tradicionais em uma roupagem atual, em um estilo “pop vintage”. Uma das bandas é a DakhaBakha. Seguindo essa linha de contraste, por exemplo, será possível ouvir toda a música visceral da banda Sepultura em uma canção pop de sucesso dos anos 80, a Tainted Love, especialmente para ‘Desalma’. E uma versão de Gravedigger, sucesso de Dave Matthews, na voz de DanTorres.

Repleta de magia, a série ainda conta com diversos cânticos ucranianos e um deles, o Plyve Kacha, é entoado pela cantora e atriz da série Bela Leindecker, que interpreta Natasha. Ela também canta, junto com Alexandre de Faria, a famosa canção Marusia. A trilha ainda é composta por música russa, como a banda de rock Voskreseniye.

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Em ‘Desalma’, série original do Globoplay que estreia no dia 22 de outubro, a sonoplastia e a trilha sonora são elementos fundamentais para construir toda a atmosfera sobrenatural de Brígida, pequeno vilarejo de imigrantes ucranianos no sul do Brasil. Sons e ruídos atravessam as sequências e ajudam a imprimir um universo fluido, único e misterioso.

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Para isso, a equipe de pós-edição da obra contou com consultoria do sonoplasta alemão Alexander Wurz, especialista em produções do gênero de suspense sobrenatural que tem no currículo obras como “The Dark Valley”, “Cold Hell” e “Dark”. “O convite para ser um consultor criativo para uma série dramática sobrenatural foi muito emocionante porque o desafio era priorizar cenas-chave da série. Analisamos como podíamos transpor e destacar cenas importantes e implementá-las em um design de som criativo”, pontua Alexander.

O diretor artístico Carlos Manga Jr. optou por uma trilha sonora que quebrasse a expectativa do público ao longo da narrativa. “Usamos uma sonoridade que contrasta com a atmosfera do leste europeu que temos em relação à fotografia e composição de quadro. Temos, por exemplo, a sonoridade do teclado que dá um tempero pop em cima de uma imagem que teoricamente você esperaria ouvir um violino. Assim, a gente pode usar o violino em momentos específicos com sua devida importância”, explica.

“A trilha sonora sempre foi um pilar essencial para o gênero. Contudo, é um gênero que pode facilmente cair no óbvio, em clichês clássicos. A nossa primeira premissa foi estar o mais longe disso tudo. Quando o Manga me disse que queria música eletrônica e me trouxe um conceito todo elegante e moderno, eu amei”, explica Alexandre de Faria, Produtor Musical e responsável pela composição da música original da série.

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Essa ruptura de paradigma também teve inspiração nas bandas ucranianas contemporâneas, que utilizam instrumentos tradicionais em uma roupagem atual, em um estilo “pop vintage”. Uma das bandas é a DakhaBakha. Seguindo essa linha de contraste, por exemplo, será possível ouvir toda a música visceral da banda Sepultura em uma canção pop de sucesso dos anos 80, a Tainted Love, especialmente para ‘Desalma’. E uma versão de Gravedigger, sucesso de Dave Matthews, na voz de DanTorres.

Repleta de magia, a série ainda conta com diversos cânticos ucranianos e um deles, o Plyve Kacha, é entoado pela cantora e atriz da série Bela Leindecker, que interpreta Natasha. Ela também canta, junto com Alexandre de Faria, a famosa canção Marusia. A trilha ainda é composta por música russa, como a banda de rock Voskreseniye.

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