GloboNews ganha capítulo histórico com atos criminosos em Brasília

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Fabio Maksymczukhttp://www.fabiotv.com.br/
Jornalista, membro do júri de TV na APCA, editor do portal FABIOTV, blogueiro e colunista do Além da Tela, com passagem pelo Portal Imprensa (2009/15) e UOL TV Blogs

Os atos criminosos nas sedes dos Três Poderes em Brasília movimentaram a programação dominical, especialmente dos canais de notícias. O tom de cada uma chamou a atenção do telespectador.

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Inicialmente, a CNN Brasil chamava as pessoas que invadiram o Palácio do Planalto, STF e Congresso Nacional de “manifestantes”. Posteriormente, passou para “radicais”. E por fim, denominou de “criminosos”.

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Um fato chamou a atenção na cobertura do “Breaking News”. A jornalista Daniela Lima entrou em confronto direto com o deputado federal Ricardo Barros que era da base do governo Bolsonaro. Ele tentou amenizar a conduta do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Posteriormente, Daniela também entrou em divergências com William Waack. A CNN Brasil se destacou nesta cobertura. O canal conseguiu transmitir todo o caos que se instalou na capital federal em um dia atípico.

Já a GloboNews, desde o início da transmissão, se recusou a denominar os invasores de “manifestantes”. Em um tom mais contundente, o jornalista Erick Bang ressaltava “Radicais golpistas invadem Supremo Tribunal Federal”. Já na tela era estampado: “Bolsonaristas radicais invadem STF”.

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O “canal que nunca desliga” ganhou um capítulo inédito em sua história de mais de 25 anos. A TV Globo interrompeu a sua programação e, em uma parceria inédita, cobriu simultaneamente com a GloboNews o caos em Brasília. Erick Bang, Poliana Abritta e Leila Sterenberg chamavam os invasores de “terroristas”. A cooperação entre as duas coirmãs funcionou.

Bang, mais uma vez, sobressaiu na transmissão. Ótimo jornalista que deveria ser mais valorizado dentro da GloboNews e até mesmo na TV Globo. É válido lembrar que o apresentador já tinha se destacado na cobertura do Réveillon. Ao vivo no estúdio, comandou com irreverência a passagem do Ano Novo (até na Cidade do México às 3 da manhã, horário de Brasília).

O tom mais ácido também se fez presente no “Jornal Nacional” que foi ao ar na última segunda-feira (09/01). A expressão “terrorista” marca a cobertura do Grupo Globo. No “Jornal da Band”, a expressão “vândalo” é mais ouvida. No domingo do caos, José Luiz Datena comandou o Plantão da Band.

A escolha dos vocábulos na cobertura demonstra a linha editorial de cada veículo de comunicação.

Fabio Maksymczuk  

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Os atos criminosos nas sedes dos Três Poderes em Brasília movimentaram a programação dominical, especialmente dos canais de notícias. O tom de cada uma chamou a atenção do telespectador.

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Inicialmente, a CNN Brasil chamava as pessoas que invadiram o Palácio do Planalto, STF e Congresso Nacional de “manifestantes”. Posteriormente, passou para “radicais”. E por fim, denominou de “criminosos”.

Um fato chamou a atenção na cobertura do “Breaking News”. A jornalista Daniela Lima entrou em confronto direto com o deputado federal Ricardo Barros que era da base do governo Bolsonaro. Ele tentou amenizar a conduta do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Posteriormente, Daniela também entrou em divergências com William Waack. A CNN Brasil se destacou nesta cobertura. O canal conseguiu transmitir todo o caos que se instalou na capital federal em um dia atípico.

Já a GloboNews, desde o início da transmissão, se recusou a denominar os invasores de “manifestantes”. Em um tom mais contundente, o jornalista Erick Bang ressaltava “Radicais golpistas invadem Supremo Tribunal Federal”. Já na tela era estampado: “Bolsonaristas radicais invadem STF”.

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O “canal que nunca desliga” ganhou um capítulo inédito em sua história de mais de 25 anos. A TV Globo interrompeu a sua programação e, em uma parceria inédita, cobriu simultaneamente com a GloboNews o caos em Brasília. Erick Bang, Poliana Abritta e Leila Sterenberg chamavam os invasores de “terroristas”. A cooperação entre as duas coirmãs funcionou.

Bang, mais uma vez, sobressaiu na transmissão. Ótimo jornalista que deveria ser mais valorizado dentro da GloboNews e até mesmo na TV Globo. É válido lembrar que o apresentador já tinha se destacado na cobertura do Réveillon. Ao vivo no estúdio, comandou com irreverência a passagem do Ano Novo (até na Cidade do México às 3 da manhã, horário de Brasília).

O tom mais ácido também se fez presente no “Jornal Nacional” que foi ao ar na última segunda-feira (09/01). A expressão “terrorista” marca a cobertura do Grupo Globo. No “Jornal da Band”, a expressão “vândalo” é mais ouvida. No domingo do caos, José Luiz Datena comandou o Plantão da Band.

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