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A notícia do encerramento do “The Late Show with Stephen Colbert” pegou público e mercado de surpresa na noite da última quinta-feira, 17 de julho. Em um pronunciamento ao vivo, Stephen Colbert confirmou que o icônico talk show da CBS chega ao fim após esta temporada, em maio, e que não haverá substituição: “Não é só o fim do nosso programa, mas o fim do The Late Show na CBS. Não vou ser substituído. Tudo isso vai desaparecer”, declarou o apresentador, marcando um ponto final na longa trajetória do formato na emissora.
O anúncio veio na esteira de uma intensa controvérsia política. Dias antes, Colbert criticou publicamente a Paramount — controladora da CBS — por selar um acordo extrajudicial de 16 milhões de dólares com Donald Trump. A ação alegava que uma entrevista no programa “60 Minutes” com Kamala Harris teria interferido nas eleições de 2024. O timing do acordo, que ocorreu enquanto a Paramount busca aprovação federal para sua fusão com a Skydance Media, acirrou ainda mais os ânimos e foi visto por muitos como uma tentativa da empresa de evitar maiores atritos políticos em meio ao processo regulatório.
Apesar do comunicado oficial da rede negar qualquer relação entre o fim do “The Late Show” e questões de performance, conteúdo ou acontecimentos recentes envolvendo a Paramount, o público interpretou a decisão como reflexo direto da pressão política e do ambiente polarizado nos EUA. Nos últimos dias, cidadãos americanos iniciaram campanhas de protesto nas redes sociais, conclamando boicote massivo à CBS, à plataforma de streaming Paramount+ e à futura parceira Skydance, sugerindo que o encerramento do programa teria sido motivado para evitar embates com figuras de destaque da política nacional.
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A preocupação e o clima de incerteza atingem também outros nomes do late-night americano. Jon Stewart, que recentemente voltou ao ar com seu próprio talk show, relatou não ter recebido qualquer indicação dos executivos da Skydance quanto ao destino de sua produção, deixando no ar a apreensão sobre os rumos da programação diante da nova administração.
O fim do “The Late Show” simboliza não apenas a perda de um dos principais espaços de crítica política, humor e cultura dos Estados Unidos, mas amplia o debate sobre a influência de acordos corporativos e interesses partidários no futuro da mídia e do entretenimento, em um momento de crescente polarização social e pressão pública sobre grandes conglomerados de comunicação.
A notícia do encerramento do “The Late Show with Stephen Colbert” pegou público e mercado de surpresa na noite da última quinta-feira, 17 de julho. Em um pronunciamento ao vivo, Stephen Colbert confirmou que o icônico talk show da CBS chega ao fim após esta temporada, em maio, e que não haverá substituição: “Não é só o fim do nosso programa, mas o fim do The Late Show na CBS. Não vou ser substituído. Tudo isso vai desaparecer”, declarou o apresentador, marcando um ponto final na longa trajetória do formato na emissora.
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O anúncio veio na esteira de uma intensa controvérsia política. Dias antes, Colbert criticou publicamente a Paramount — controladora da CBS — por selar um acordo extrajudicial de 16 milhões de dólares com Donald Trump. A ação alegava que uma entrevista no programa “60 Minutes” com Kamala Harris teria interferido nas eleições de 2024. O timing do acordo, que ocorreu enquanto a Paramount busca aprovação federal para sua fusão com a Skydance Media, acirrou ainda mais os ânimos e foi visto por muitos como uma tentativa da empresa de evitar maiores atritos políticos em meio ao processo regulatório.
Apesar do comunicado oficial da rede negar qualquer relação entre o fim do “The Late Show” e questões de performance, conteúdo ou acontecimentos recentes envolvendo a Paramount, o público interpretou a decisão como reflexo direto da pressão política e do ambiente polarizado nos EUA. Nos últimos dias, cidadãos americanos iniciaram campanhas de protesto nas redes sociais, conclamando boicote massivo à CBS, à plataforma de streaming Paramount+ e à futura parceira Skydance, sugerindo que o encerramento do programa teria sido motivado para evitar embates com figuras de destaque da política nacional.
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A preocupação e o clima de incerteza atingem também outros nomes do late-night americano. Jon Stewart, que recentemente voltou ao ar com seu próprio talk show, relatou não ter recebido qualquer indicação dos executivos da Skydance quanto ao destino de sua produção, deixando no ar a apreensão sobre os rumos da programação diante da nova administração.
O fim do “The Late Show” simboliza não apenas a perda de um dos principais espaços de crítica política, humor e cultura dos Estados Unidos, mas amplia o debate sobre a influência de acordos corporativos e interesses partidários no futuro da mídia e do entretenimento, em um momento de crescente polarização social e pressão pública sobre grandes conglomerados de comunicação.