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    “Fantástico” celebra 50 anos com boa série

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    Fantástico”, uma das atrações mais longevas da TV brasileira, comemora 50 anos na programação da TV Globo. A revista eletrônica celebrou o marco com uma série especial. Cinco episódios, cada um com cerca de 45 minutos, retrataram as cinco décadas no ar.

    O primeiro deles, que enfocou a estreia do programa em 1973, usou da criatividade para resgatar o clima da edição número 1. Um incêndio apagou a história dos primeiros meses do “Fantástico”. A inteligência artificial serviu para recriar Ney Matogrosso jovem em um videoclipe. Ficou muito interessante.

    O segundo episódio retratou os anos 80, auge do “Fantástico”. Resgataram a abertura icônica de 1987 que, até hoje, permeia a memória afetiva do público. É moderna até os dias atuais. A criatividade de Hans Donner atingiu o seu ápice. É um dos maiores símbolos da televisão brasileira. A musa Isadora Ribeiro concedeu uma entrevista exclusiva para o especial. Também relembraram o quadro “Garotas do Fantástico” com Luciana Vendramini, Paula Burlamaqui, Cláudia Lira e Viviane Araújo.

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    Já o terceiro episódio relembrou os anos 90. O momento mais marcante da edição aconteceu no encontro entre Cid Moreira e Mister M, o “mágico dos mágicos”. Também resgataram reportagens marcantes do período, como do ET de Varginha (um dos executivos da revista eletrônica fez questão de desprezar a veracidade do fato) e a autópsia de um “extraterreste”.

    A partir dos anos 2000, “Fantástico” enfrentou um acentuado processo de desgaste. O quarto episódio retratou a fase mais fraca da história da revista eletrônica da TV Globo. Patricia Poeta (fica a reflexão) e Zeca Camargo simbolizam o pior momento da atração. Nesta década, “Fantástico”, ainda com Pedro Bial e Gloria Maria, perdeu a liderança nos índices de audiência para a histórica edição pioneira da “Casa dos Artistas”, no SBT.

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    Já a então Rede Record lançou o “Domingo Espetacular”, dentro da estratégia “A caminho da liderança”. É um dos últimos resquícios dessa fase na atual programação. Com o forte viés jornalístico da revista eletrônica recordiana, o “Fantástico” ficou também cada vez mais jornalístico. O entretenimento perdeu espaço.

    A atração da TV Globo ganhou “oxigênio” com a entrada de Tadeu Schmidt que, de fato, deu um novo verniz ao programa com seus intrépidos “cavalinhos”. O quinto episódio retratou os últimos dez anos do “Fantástico”, agora sob comando de Poliana Abritta e Maju Coutinho.

    Como já comentei neste espaço, domingo na tevê sempre foi sinônimo de Silvio Santos e Gugu Liberato aqui em casa. Até os dias atuais, foco nas reportagens de repercussão e acompanho no horário alternativo que vai ao ar pela GloboNews. “Fantástico” não integra o meu DNA televisivo.

    A minha primeira lembrança é a “zebrinha” que aparecia com um resultado inusitado em alguma partida de futebol. Anos 80 na veia. Depois, a abertura lançada em 1987 realmente foi um deslumbre visual. Já em 1993, criou-se uma grande expectativa com o videoclipe de Michael Jackson (Black or White). Tais momentos aparecem no meu “HD”.

    A série que celebrou os 50 anos da atração cumpriu a sua missão. Boa edição com reportagens e profissionais que marcaram, de fato, a história do “Show da Vida”. O clima morno caracteriza atualmente a fase Abritta – Maju. A recente entrevista com a atriz Larissa Manoela funcionou para sacudir o atual quadro. O cinquentão “Fantástico” está longe da sua fase mais áurea, mas ainda demonstra força de repercussão.

    Fabio Maksymczuk

    Fantástico”, uma das atrações mais longevas da TV brasileira, comemora 50 anos na programação da TV Globo. A revista eletrônica celebrou o marco com uma série especial. Cinco episódios, cada um com cerca de 45 minutos, retrataram as cinco décadas no ar.

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    O primeiro deles, que enfocou a estreia do programa em 1973, usou da criatividade para resgatar o clima da edição número 1. Um incêndio apagou a história dos primeiros meses do “Fantástico”. A inteligência artificial serviu para recriar Ney Matogrosso jovem em um videoclipe. Ficou muito interessante.

    O segundo episódio retratou os anos 80, auge do “Fantástico”. Resgataram a abertura icônica de 1987 que, até hoje, permeia a memória afetiva do público. É moderna até os dias atuais. A criatividade de Hans Donner atingiu o seu ápice. É um dos maiores símbolos da televisão brasileira. A musa Isadora Ribeiro concedeu uma entrevista exclusiva para o especial. Também relembraram o quadro “Garotas do Fantástico” com Luciana Vendramini, Paula Burlamaqui, Cláudia Lira e Viviane Araújo.

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    Já o terceiro episódio relembrou os anos 90. O momento mais marcante da edição aconteceu no encontro entre Cid Moreira e Mister M, o “mágico dos mágicos”. Também resgataram reportagens marcantes do período, como do ET de Varginha (um dos executivos da revista eletrônica fez questão de desprezar a veracidade do fato) e a autópsia de um “extraterreste”.

    A partir dos anos 2000, “Fantástico” enfrentou um acentuado processo de desgaste. O quarto episódio retratou a fase mais fraca da história da revista eletrônica da TV Globo. Patricia Poeta (fica a reflexão) e Zeca Camargo simbolizam o pior momento da atração. Nesta década, “Fantástico”, ainda com Pedro Bial e Gloria Maria, perdeu a liderança nos índices de audiência para a histórica edição pioneira da “Casa dos Artistas”, no SBT.

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    Já a então Rede Record lançou o “Domingo Espetacular”, dentro da estratégia “A caminho da liderança”. É um dos últimos resquícios dessa fase na atual programação. Com o forte viés jornalístico da revista eletrônica recordiana, o “Fantástico” ficou também cada vez mais jornalístico. O entretenimento perdeu espaço.

    A atração da TV Globo ganhou “oxigênio” com a entrada de Tadeu Schmidt que, de fato, deu um novo verniz ao programa com seus intrépidos “cavalinhos”. O quinto episódio retratou os últimos dez anos do “Fantástico”, agora sob comando de Poliana Abritta e Maju Coutinho.

    Como já comentei neste espaço, domingo na tevê sempre foi sinônimo de Silvio Santos e Gugu Liberato aqui em casa. Até os dias atuais, foco nas reportagens de repercussão e acompanho no horário alternativo que vai ao ar pela GloboNews. “Fantástico” não integra o meu DNA televisivo.

    A minha primeira lembrança é a “zebrinha” que aparecia com um resultado inusitado em alguma partida de futebol. Anos 80 na veia. Depois, a abertura lançada em 1987 realmente foi um deslumbre visual. Já em 1993, criou-se uma grande expectativa com o videoclipe de Michael Jackson (Black or White). Tais momentos aparecem no meu “HD”.

    A série que celebrou os 50 anos da atração cumpriu a sua missão. Boa edição com reportagens e profissionais que marcaram, de fato, a história do “Show da Vida”. O clima morno caracteriza atualmente a fase Abritta – Maju. A recente entrevista com a atriz Larissa Manoela funcionou para sacudir o atual quadro. O cinquentão “Fantástico” está longe da sua fase mais áurea, mas ainda demonstra força de repercussão.

    Fabio Maksymczuk

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