“Família É Tudo” estreia sem clima de São Paulo

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Fabio Maksymczukhttp://www.fabiotv.com.br/
Jornalista, membro do júri de TV na APCA, editor do portal FABIOTV, blogueiro e colunista do Além da Tela, com passagem pelo Portal Imprensa (2009/15) e UOL TV Blogs

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Família É Tudo” é a nova aposta da TV Globo, após a complicada “Fuzuê”. A novela criada por Daniel Ortiz e escrita por Ortiz com Flavia Bessone, Nilton Braga, Daisy Chaves e Claudio Lisboa com direção artística de Fred Mayrink valoriza a tradição das comédias românticas que integra o DNA das novelas das sete.

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A nova produção aposta em um texto leve e divertido. A marca de Ortiz é evidente. Na sua obra anterior, “Salve-se Quem Puder”, a história começou com um furacão. Desta vez, a trama iniciou com uma tempestade em alto mar. Frida (Arlete Salles) desapareceu após um acidente no navio. Por isso mesmo, a novela teria o título “A Vovó Sumiu”. Mudaram para o insosso “Família É Tudo”. A ideia original teria sido menos pior.

A herança dos cinco netos permeou os primeiros capítulos. A apresentação de cada um marca a novela até aqui. Desta vez, a direção resolveu apostar na experiência com Nathalia Dill que, de fato, passa segurança ao interpretar Vênus. É a protagonista. Ao seu lado, aparecem dois atores com ampla experiência. Juliana Paiva, com passagens importantes na faixa das sete, vive a misteriosa Electra. Já Thiago Martins dá vida ao galanteador Júpiter. O trio funciona no vídeo.

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Para completar o quinteto, aparecem os menos experientes Ramille que interpreta Andrômeda e Isacque Lopes que vive Plutão. Os dois ostentam um acentuado sotaque carioca que destoa em uma produção ambientada em São Paulo. Zona Leste vira “Zona Lesssxxxte”.

E esse é um dos principais problemas da novela até aqui. “Família É Tudo” não transmite a alma paulistana. O ator Renato Goes, que interpreta o publicitário Tom, aparece com o seu acentuadíssimo sotaque pernambucano. Seus pais, na novela, não apresentam raízes nordestinas. Cria-se um forte ruído na obra.

Como acontece no remake de Renascer com a falta de atores baianos e a ausência da alma do Sul da Bahia, o mesmo fenômeno surge em “Família É Tudo”. Faltam atores genuinamente paulistanos.

Apesar de tal constatação, “Família É Tudo” é uma novela simpática, até aqui.

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Família É Tudo” é a nova aposta da TV Globo, após a complicada “Fuzuê”. A novela criada por Daniel Ortiz e escrita por Ortiz com Flavia Bessone, Nilton Braga, Daisy Chaves e Claudio Lisboa com direção artística de Fred Mayrink valoriza a tradição das comédias românticas que integra o DNA das novelas das sete.

A nova produção aposta em um texto leve e divertido. A marca de Ortiz é evidente. Na sua obra anterior, “Salve-se Quem Puder”, a história começou com um furacão. Desta vez, a trama iniciou com uma tempestade em alto mar. Frida (Arlete Salles) desapareceu após um acidente no navio. Por isso mesmo, a novela teria o título “A Vovó Sumiu”. Mudaram para o insosso “Família É Tudo”. A ideia original teria sido menos pior.

A herança dos cinco netos permeou os primeiros capítulos. A apresentação de cada um marca a novela até aqui. Desta vez, a direção resolveu apostar na experiência com Nathalia Dill que, de fato, passa segurança ao interpretar Vênus. É a protagonista. Ao seu lado, aparecem dois atores com ampla experiência. Juliana Paiva, com passagens importantes na faixa das sete, vive a misteriosa Electra. Já Thiago Martins dá vida ao galanteador Júpiter. O trio funciona no vídeo.

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Para completar o quinteto, aparecem os menos experientes Ramille que interpreta Andrômeda e Isacque Lopes que vive Plutão. Os dois ostentam um acentuado sotaque carioca que destoa em uma produção ambientada em São Paulo. Zona Leste vira “Zona Lesssxxxte”.

E esse é um dos principais problemas da novela até aqui. “Família É Tudo” não transmite a alma paulistana. O ator Renato Goes, que interpreta o publicitário Tom, aparece com o seu acentuadíssimo sotaque pernambucano. Seus pais, na novela, não apresentam raízes nordestinas. Cria-se um forte ruído na obra.

Como acontece no remake de Renascer com a falta de atores baianos e a ausência da alma do Sul da Bahia, o mesmo fenômeno surge em “Família É Tudo”. Faltam atores genuinamente paulistanos.

Apesar de tal constatação, “Família É Tudo” é uma novela simpática, até aqui.

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