Falta de diversidade compromete “CNN Arena”

A CNN Brasil adota uma postura mais crítica em relação ao governo Lula em comparação à linha editorial do Grupo Globo. A escolha da expressão “PEC do Estouro” versus “PEC da Transição” simboliza tal percepção.

O programa “CNN Arena” aprofunda ainda mais essa visão. Os jornalistas Felipe Moura Brasil e Raquel Landim, via de regra, comandam os debates ao lado de comentaristas da chamada “direita”. A linha ideológica fica muito perceptível com as observações de Helio Beltrão que, por muitas vezes, apresenta uma visão particular sobre a política brasileira.

Em uma edição recente do “CNN Arena”, Beltrão disse que propagar a linguagem neutra, em especial o vocábulo “todes”, é um golpe na Língua Portuguesa. Enfatizou que deseja proteger as crianças. Diante de tai comentário, Felipe e Raquel contra-argumentaram ao salientarem que a língua é viva. Vive em uma constante transformação.

Em outro momento, Beltrão observou que o “guedismo” é uma corrente política que permeará a próxima Eleição. Novamente, Felipe e Raquel contra-argumentaram a visão míope.

Em outra edição, o professor Paulo Cruz usou o etarismo para atacar o presidente Lula. Justificou que o atual mandatário da Nação é velho e por isso traz a retórica do passado ao chamar o ex-presidente Michel Temer de golpista. Fala constrangedora.

Por outro lado, Joel Pinheiro é outra presença constante. O comentarista defende a sua linha ideológica com elementos mais críveis com a realidade.

“CNN Arena” deveria ampliar a diversidade nas correntes de opinião nos debates diários. O programa deveria ser uma arena composta por convidados com diferentes visões sobre a política e economia brasileira.

Fabio Maksymczuk

A CNN Brasil adota uma postura mais crítica em relação ao governo Lula em comparação à linha editorial do Grupo Globo. A escolha da expressão “PEC do Estouro” versus “PEC da Transição” simboliza tal percepção.

O programa “CNN Arena” aprofunda ainda mais essa visão. Os jornalistas Felipe Moura Brasil e Raquel Landim, via de regra, comandam os debates ao lado de comentaristas da chamada “direita”. A linha ideológica fica muito perceptível com as observações de Helio Beltrão que, por muitas vezes, apresenta uma visão particular sobre a política brasileira.

Em uma edição recente do “CNN Arena”, Beltrão disse que propagar a linguagem neutra, em especial o vocábulo “todes”, é um golpe na Língua Portuguesa. Enfatizou que deseja proteger as crianças. Diante de tai comentário, Felipe e Raquel contra-argumentaram ao salientarem que a língua é viva. Vive em uma constante transformação.

Em outro momento, Beltrão observou que o “guedismo” é uma corrente política que permeará a próxima Eleição. Novamente, Felipe e Raquel contra-argumentaram a visão míope.

Em outra edição, o professor Paulo Cruz usou o etarismo para atacar o presidente Lula. Justificou que o atual mandatário da Nação é velho e por isso traz a retórica do passado ao chamar o ex-presidente Michel Temer de golpista. Fala constrangedora.

Por outro lado, Joel Pinheiro é outra presença constante. O comentarista defende a sua linha ideológica com elementos mais críveis com a realidade.

“CNN Arena” deveria ampliar a diversidade nas correntes de opinião nos debates diários. O programa deveria ser uma arena composta por convidados com diferentes visões sobre a política e economia brasileira.

Fabio Maksymczuk