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    “Falas de Orgulho” perde força com miscelânea de personagens

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    Fabio Maksymczukhttp://www.fabiotv.com.br/
    Jornalista, membro do júri de TV na APCA, editor do portal FABIOTV, blogueiro e colunista do Além da Tela, com passagem pelo Portal Imprensa (2009/15) e UOL TV Blogs

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    Nesta segunda-feira (28/06), data em que se celebrou o Dia Internacional do Orgulho LGBT, a TV Globo apresentou “Falas de Orgulho” que mostrou a história de vida de oito personagens da comunidade LGBTQIA+.

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    Em um programa com cerca de uma hora de duração, o especial tentou abocanhar, de uma vez só, todos os representantes escolhidos de cada “letra”. Porém, cada sigla tem as suas próprias características. É uma comunidade diversa. Diante disso, a edição apenas pincelou a trajetória de cada entrevistado.

    O especial poderia ter destacado somente Ariadne Ribeiro, 40, mulher transgênero que é assessora de apoio comunitário da Unaids/ONU. Entrevistada com uma rica trajetória. De superação. Porém, em meio a tantas histórias, teve o seu potencial de desdobramento reduzido.

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    A atração teve o mérito de destacar homoafetivos da terceira idade, pouco visíveis e, até certo ponto, menosprezados dentro da própria comunidade. Ângela Fontes, 69, enfermeira aposentada que só falou abertamente sobre ser lésbica há poucos anos, emergiu com um depoimento forte ao lado de sua companheira.

    Já Mário Leony, 46, homem gay de Aracaju, que é delegado da Polícia Civil há 20 anos, trouxe uma citação de Monique Evelle que provoca reflexão: “Eu nunca fui tímida, sempre fui silenciada”.

    Richard Alcântara, 24, jovem transgênero de Caçapava, interior de São Paulo, que sonha ser bombeiro civil, valorizou, em seu depoimento, a personagem Ivan/Ivana de “A Força de Querer”. Através da novela de Gloria Perez, ele se “compreendeu” e ganhou um clima mais propício para falar sobre a real essência com seus familiares.

    Diante das oito histórias escolhidas, intersexuais e assexuais só ganharam um lampejo nos minutos finais. “Falas de Orgulho” é mais um passo para a desconstrução do preconceito, através dos meios de comunicação de massa em nosso País. Porém, o especial poderia ter obtido melhor êxito, na construção do roteiro, com menos personagens.

    Fabio Maksymczuk

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    Nesta segunda-feira (28/06), data em que se celebrou o Dia Internacional do Orgulho LGBT, a TV Globo apresentou “Falas de Orgulho” que mostrou a história de vida de oito personagens da comunidade LGBTQIA+.

    Em um programa com cerca de uma hora de duração, o especial tentou abocanhar, de uma vez só, todos os representantes escolhidos de cada “letra”. Porém, cada sigla tem as suas próprias características. É uma comunidade diversa. Diante disso, a edição apenas pincelou a trajetória de cada entrevistado.

    O especial poderia ter destacado somente Ariadne Ribeiro, 40, mulher transgênero que é assessora de apoio comunitário da Unaids/ONU. Entrevistada com uma rica trajetória. De superação. Porém, em meio a tantas histórias, teve o seu potencial de desdobramento reduzido.

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    Já Mário Leony, 46, homem gay de Aracaju, que é delegado da Polícia Civil há 20 anos, trouxe uma citação de Monique Evelle que provoca reflexão: “Eu nunca fui tímida, sempre fui silenciada”.

    Richard Alcântara, 24, jovem transgênero de Caçapava, interior de São Paulo, que sonha ser bombeiro civil, valorizou, em seu depoimento, a personagem Ivan/Ivana de “A Força de Querer”. Através da novela de Gloria Perez, ele se “compreendeu” e ganhou um clima mais propício para falar sobre a real essência com seus familiares.

    Diante das oito histórias escolhidas, intersexuais e assexuais só ganharam um lampejo nos minutos finais. “Falas de Orgulho” é mais um passo para a desconstrução do preconceito, através dos meios de comunicação de massa em nosso País. Porém, o especial poderia ter obtido melhor êxito, na construção do roteiro, com menos personagens.

    Fabio Maksymczuk

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