FABIOTV no velório de Gugu Liberato

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Ricardo Marques
Entusiasta sobre TV por assinatura e recepção via satélite. Publica sobre o mercado brasileiro, destaques da HBO e Telecine. Doutor em Estudos Literários.

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Nesta sexta-feira (29/11), estive no velório do apresentador Gugu Liberato. Cheguei na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) às 6h45. Entrei direto. Não havia aglomeração.

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Depois, fiquei por um tempo conversando com os fãs. Dona Vilma resolveu levar a bandeira do Brasil para homenagear o apresentador. Conversei com outra senhora que ficou ontem (28/11) durante quatro horas e meia na fila e não conseguiu adentrar o recinto. Retornou hoje às 5 da manhã e finalmente entrou no salão. Durante o bate-papo, ela disse que não ficou surpresa com a morte de Gugu, já que o “vidente Carlinhos tinha feito tal previsão”.

Já Valter resolveu se despedir do apresentador. Ele chegou a trabalhar com a produtora do Gugu nas caravanas há mais de 25 anos. Ficou frente a frente com Gugu. Lembrança que não foge de sua memória. Estava visivelmente emocionado.

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Outra senhora disse que o sonho de infância era conhecer pessoalmente o Gugu. Não conseguiu. Com a sua morte, “pôde descobrir mais sobre o seu ídolo e desvendar o lado bondoso”.

Mais tarde, às 8h15, várias pessoas começaram a chegar e encarei a fila. Um homem carregava um equipamento que ressoava a música “Meu Pintinho Amarelinho, cabe aqui na minha mão, na minha mão”…

Na entrada, vendedores comercializavam fotos do Gugu. “Uma foto por 3 reais. Duas por 5”, bradava a vendedora. “Foto original hein”, completava. Outro vendedor vendia fotos por 2 reais e 10 reais. Retrato do capitalismo.

No salão onde ocorreu o velório, fiquei pouquíssimos segundos à frente do corpo do jornalista. Havia dois painéis enormes com fotos de Gugu. Um com ilustrações de sua passagem pelo SBT. Já o outro com imagens da Record. Dois soldados ficavam ao lado do caixão.

Dezenas de coroas de flores velaram o Gugu. Fã-clubes do Dominó e do Polegar enviaram o artefato. Até o Fã-Clube do Silvio Santos.

Os taxistas rodeavam o local do velório. Eles levaram, de graça, os fãs que estavam na ALESP até o cemitério no Morumbi. Dezenas de táxis em um cortejo.

Um momento triste que reuniu milhares de telespectadores de Gugu Liberato em sua despedida. Homens. Mulheres. Senhoras. Senhores. Crianças. Todos em luto por uma pessoa que entrava em nossas residências há décadas como se fosse um parente da nossa família. Da família televisiva.

Fabio Maksymczuk 

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Nesta sexta-feira (29/11), estive no velório do apresentador Gugu Liberato. Cheguei na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) às 6h45. Entrei direto. Não havia aglomeração.

Depois, fiquei por um tempo conversando com os fãs. Dona Vilma resolveu levar a bandeira do Brasil para homenagear o apresentador. Conversei com outra senhora que ficou ontem (28/11) durante quatro horas e meia na fila e não conseguiu adentrar o recinto. Retornou hoje às 5 da manhã e finalmente entrou no salão. Durante o bate-papo, ela disse que não ficou surpresa com a morte de Gugu, já que o “vidente Carlinhos tinha feito tal previsão”.

Já Valter resolveu se despedir do apresentador. Ele chegou a trabalhar com a produtora do Gugu nas caravanas há mais de 25 anos. Ficou frente a frente com Gugu. Lembrança que não foge de sua memória. Estava visivelmente emocionado.

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Outra senhora disse que o sonho de infância era conhecer pessoalmente o Gugu. Não conseguiu. Com a sua morte, “pôde descobrir mais sobre o seu ídolo e desvendar o lado bondoso”.

Mais tarde, às 8h15, várias pessoas começaram a chegar e encarei a fila. Um homem carregava um equipamento que ressoava a música “Meu Pintinho Amarelinho, cabe aqui na minha mão, na minha mão”…

Na entrada, vendedores comercializavam fotos do Gugu. “Uma foto por 3 reais. Duas por 5”, bradava a vendedora. “Foto original hein”, completava. Outro vendedor vendia fotos por 2 reais e 10 reais. Retrato do capitalismo.

No salão onde ocorreu o velório, fiquei pouquíssimos segundos à frente do corpo do jornalista. Havia dois painéis enormes com fotos de Gugu. Um com ilustrações de sua passagem pelo SBT. Já o outro com imagens da Record. Dois soldados ficavam ao lado do caixão.

Dezenas de coroas de flores velaram o Gugu. Fã-clubes do Dominó e do Polegar enviaram o artefato. Até o Fã-Clube do Silvio Santos.

Os taxistas rodeavam o local do velório. Eles levaram, de graça, os fãs que estavam na ALESP até o cemitério no Morumbi. Dezenas de táxis em um cortejo.

Um momento triste que reuniu milhares de telespectadores de Gugu Liberato em sua despedida. Homens. Mulheres. Senhoras. Senhores. Crianças. Todos em luto por uma pessoa que entrava em nossas residências há décadas como se fosse um parente da nossa família. Da família televisiva.

Fabio Maksymczuk 

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