“Dona Lurdes – O Filme” traz mudança repentina

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Fabio Maksymczukhttp://www.fabiotv.com.br/
Jornalista, membro do júri de TV na APCA, editor do portal FABIOTV, blogueiro e colunista do Além da Tela, com passagem pelo Portal Imprensa (2009/15) e UOL TV Blogs

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Fui ao Shopping Eldorado no último fim de semana e assisti “Dona Lurdes – O Filme”. O longa dirigido por Cristiano Marques e José Luiz Villamarim é derivado da novela “Amor de Mãe” que teve as gravações interrompidas por conta da pandemia da Covid-19.

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O Grupo Globo adotou uma estratégia estranha. O espectador só tinha acesso ao filme no Cinemark. Eu paguei 51 reais no ingresso, valor pouco acessível para a grande maioria dos brasileiros que acompanhou o folhetim na TV Globo. Além disso, a rede de cinemas não tem penetração em todo o Brasil.

O roteiro de Manuela Dias e Claudio Torres, destrinchado em uma hora e meia de duração, é marcado pelo desenvolvimento superficial da relação entre mãe e filhos, elemento marcante da novela. Os “herdeiros” mal aparecem no filme. Juliano Cazarré, que vive o primogênito Magno, praticamente surge como figurante de luxo. Ryan (Thiago Martins) é o filho com mais falas. Danilo/Domenico (Chay Suede) aparece com mais intensidade em um único momento.

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A mãe abnegada ganha uma mudança repentina no filme. Agora, Lurdes busca um novo companheiro, incentivada por sua vizinha Zuleide, vivida por Arlete Salles que passa a impressão de reencarnar Copélia, de Toma Lá Dá Cá. Até mesmo, entra em um aplicativo de relacionamentos e aceita o encontro no meio do mato para fazer uma trilha. Ideia perigosíssima na selva de pedra. Em uma aula de dança, Lurdes encontra, por acaso, um novo companheiro interpretado por Evandro Mesquita. Paixão à primeira vista.

O filme é construído por cenas breves. Até mesmo, na reta final, Lurdes, do nada, abandona os compromissos com os filhos e parte para o seu romance em um cruzeiro. Narrativa mal trabalhada.

“Dona Lurdes – O Filme” foi basicamente pensado na exibição na TV. É um “telefilme” para relembrar Dona Lurdes, personagem icônica de Regina Casé. O carisma da personagem segura o interesse em acompanhar o longa.

Fabio Maksymczuk

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Fui ao Shopping Eldorado no último fim de semana e assisti “Dona Lurdes – O Filme”. O longa dirigido por Cristiano Marques e José Luiz Villamarim é derivado da novela “Amor de Mãe” que teve as gravações interrompidas por conta da pandemia da Covid-19.

O Grupo Globo adotou uma estratégia estranha. O espectador só tinha acesso ao filme no Cinemark. Eu paguei 51 reais no ingresso, valor pouco acessível para a grande maioria dos brasileiros que acompanhou o folhetim na TV Globo. Além disso, a rede de cinemas não tem penetração em todo o Brasil.

O roteiro de Manuela Dias e Claudio Torres, destrinchado em uma hora e meia de duração, é marcado pelo desenvolvimento superficial da relação entre mãe e filhos, elemento marcante da novela. Os “herdeiros” mal aparecem no filme. Juliano Cazarré, que vive o primogênito Magno, praticamente surge como figurante de luxo. Ryan (Thiago Martins) é o filho com mais falas. Danilo/Domenico (Chay Suede) aparece com mais intensidade em um único momento.

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A mãe abnegada ganha uma mudança repentina no filme. Agora, Lurdes busca um novo companheiro, incentivada por sua vizinha Zuleide, vivida por Arlete Salles que passa a impressão de reencarnar Copélia, de Toma Lá Dá Cá. Até mesmo, entra em um aplicativo de relacionamentos e aceita o encontro no meio do mato para fazer uma trilha. Ideia perigosíssima na selva de pedra. Em uma aula de dança, Lurdes encontra, por acaso, um novo companheiro interpretado por Evandro Mesquita. Paixão à primeira vista.

O filme é construído por cenas breves. Até mesmo, na reta final, Lurdes, do nada, abandona os compromissos com os filhos e parte para o seu romance em um cruzeiro. Narrativa mal trabalhada.

“Dona Lurdes – O Filme” foi basicamente pensado na exibição na TV. É um “telefilme” para relembrar Dona Lurdes, personagem icônica de Regina Casé. O carisma da personagem segura o interesse em acompanhar o longa.

Fabio Maksymczuk

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2 COMENTÁRIOS

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Vinícius
10 dias atrás

Tá loco, 50 reais para olhar um filme é caro demais

Lourdes
8 dias atrás

Assisti, gostei muito, dei muitas risadas, 1h30 de filme não tem como dar muitas cenas a todos os personagens, não vai ser igual a novela.
No final quando D.Lurdes vai atrás do seu namorado, houve uma conversa com a amiga (Arlete Sales) que a fez repensar ir atrás dele, pois os filhos já podem cuidar das suas próprias vidas. Pesou a mão sobre o filme. Só não fui ver de novo, porque o cinema está muito caro. Fui de graça pois me chamo Lourdes. Peguei a promoção.

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