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    Crítica: Pela primeira vez desisti de assistir um BBB


    Assisto o programa deste a primeira edição. É entretenimento fácil, nada que exija mais que dois neurônios. Vale para desligar do mundo. Poderia ler um livro, mas meu trabalho se resume a ler livros. Há momentos que preciso fugir para o trivial.

    O formato me chamou a atenção depois de assistir o documentário Human Zoo (foi exibido lá no início dos anos 2000no GNT).

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    As últimas edições foram fracas, mas acabava assistindo ali e aqui.

    Esta é diferente. Pela primeira vez tenho uma forte vontade de desligar a TV sempre que alguma cena é exibida.

    Tinha já ficado quase duas semanas sem assistir. Ia acompanhando pelo Twitter. Tentei ver hoje. Lamentável.

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    A edição girou em torno de um relacionamento abusivo. Marcos claramente agride Emilly. Talvez com menos força física. Mas o conjunto é agressivo. É angustiante.

    E a Globo? Apenas diz estar atenta.

    Nas redes sociais surgem diversos vídeos que provam o quanto abusivo e violento é esta relação. A produção não toma nenhuma medida. Marcos parece estar blindado (e dá a entender isto em vários diálogos captados no PPV).

    Não consigo contribuir com audiência para um programa que vê e televisiona cenas de abuso e violência contra mulheres e nada faz.

    Se você conhece casos de violência (física ou psicológica) contra mulheres não fique calado. Ligue 180 e denuncie.

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