Confira os piores da TV brasileira em 2023

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Fabio Maksymczukhttp://www.fabiotv.com.br/
Jornalista, membro do júri de TV na APCA, editor do portal FABIOTV, blogueiro e colunista do Além da Tela, com passagem pelo Portal Imprensa (2009/15) e UOL TV Blogs

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2023 vive os derradeiros últimos dias. Momento propício para analisarmos a programação da TV brasileira neste ano. A chamada TV aberta enfrenta, cada vez mais, uma acirrada competição com outros modos de consumo de produtos midiáticos e outros modos de entretenimento.

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2023 ficará marcado por uma sucessão de novelas que não envolveu o telespectador. Não só na Globo, mas também no SBT e Record. Diante da má qualidade ofertada pelas emissoras, o público procurou outras alternativas ou simplesmente desligou a TV.

Segue a relação dos destaques negativos

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PIOR NOVELA: Fuzuê (considerações sobre atores e atrizes das telenovelas, Elas por Elas, Terra e Paixão, A Infância de Romeu e Julieta e Reis)

A novela das sete, assinada por Gustavo Reiz com direção artística de Fabricio Mamberti, simboliza a má fase das telenovelas. Fuzuê enfrenta problemas de texto, direção e elenco. O roteiro alicerçado na “caça ao tesouro” já não funcionou 30 anos atrás com “A Mapa da Mina” que se encontra devidamente no fundo do baú. Em um determinado momento, para tentar uma reviravolta, “Fuzuê” enveredou-se para um roteiro inspirado na série Rensga Hits. Os bastidores do mundo musical. Complicado. Marina Ruy Barbosa e Giovana Cordeiro não se destacam como antagonista e protagonista. Até os veteranos Edson Celulari e Lilia Cabral não se encaixam na produção.

Além de Fuzuê, o remake de Elas por Elas também é outro desastre nos índices de audiência da TV Globo. A aposta em Lázaro Ramos como Mario Fofoca não se justificou. A diretora Amora Mautner não compreendeu o espírito da obra de Cassiano Gabus Mendes e o público da faixa das 18 horas.

Já “Terra e Paixão” veio para resgatar os índices de audiência da faixa mais nobre da TV brasileira. O autor Walcyr Carrasco, que no desenvolvimento r da obra ganhou o reforço de Thelma Guedes, apostou em um roteiro frágil. Durante o desenrolar da história, a dupla de autores apostou em clichês “batidos no liquidificador” para cumprir a missão de levantar a audiência. Amnésia, quem matou? e personagem em cadeira de rodas foram alguns ingredientes que apareceram na pobre trama. Cauã Reymond não brilhou como o protagonista Caio. O casal com Aline (Barbara Reis) também não despertou interesse.

O mesmo fenômeno apareceu no SBT. Neste ano, “A Infância de Romeu e Julieta” derrubou a audiência do horário nobre da emissora de Silvio Santos. O estilo de Iris Abravanel e sua equipe de colaboradores esgotou-se. Já vinha de um processo com acentuado desgaste, desde As Aventuras de Poliana e posteriormente Poliana Moça. A ausência do diretor Reynaldo Boury também compromete o atual momento da teledramaturgia do canal.

Já a Record continua com “Reis” que seguirá para o seu terceiro ano consecutivo no ar. A obra não apresenta um ritmo de produção televisiva contemporânea. Escrita por Raphaela Castro e Cristiane Cardoso, filha do bispo Edir Macedo, a trama não envolve o público amplo (a grande massa) com a história dividida em temporadas seguidas por um hiato considerável entre um ano e outro.

PIOR REALITY SHOW: BBB23

O estrondoso sucesso de Juliette e Gil do Vigor e o acentuado “cancelamento” de Karol Conká e Projota irradiaram no “BBB22” e “BBB23”. Os participantes do reality show da TV Globo compreenderam que o importante é sair com uma imagem neutra para obter mais facilmente contratos comerciais e seguidores em redes sociais. O “BBB23” serviu basicamente como uma ferramenta de exposição para os futuros “Influenciadores digitais”. Sem uma história envolvente e grandes dilemas, Amanda consagrou-se como a grande vencedora da temporada sem brilhar na atração. O elenco da temporada 23 não funcionou.

PIOR PROGRAMA DE AUDITÓRIO: Pipoca da Ivete

A TV Globo surpreendeu com a insistência em uma segunda temporada do “Pipoca da Ivete”. Mais que esperado, o programa liderado por Ivete Sangalo nas tardes dos domingos até perdeu a consolidada liderança da emissora platinada. A grande novidade, Meu Namorado é Melhor, não prendeu a atenção do telespectador.

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2023 vive os derradeiros últimos dias. Momento propício para analisarmos a programação da TV brasileira neste ano. A chamada TV aberta enfrenta, cada vez mais, uma acirrada competição com outros modos de consumo de produtos midiáticos e outros modos de entretenimento.

2023 ficará marcado por uma sucessão de novelas que não envolveu o telespectador. Não só na Globo, mas também no SBT e Record. Diante da má qualidade ofertada pelas emissoras, o público procurou outras alternativas ou simplesmente desligou a TV.

Segue a relação dos destaques negativos

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PIOR NOVELA: Fuzuê (considerações sobre atores e atrizes das telenovelas, Elas por Elas, Terra e Paixão, A Infância de Romeu e Julieta e Reis)

A novela das sete, assinada por Gustavo Reiz com direção artística de Fabricio Mamberti, simboliza a má fase das telenovelas. Fuzuê enfrenta problemas de texto, direção e elenco. O roteiro alicerçado na “caça ao tesouro” já não funcionou 30 anos atrás com “A Mapa da Mina” que se encontra devidamente no fundo do baú. Em um determinado momento, para tentar uma reviravolta, “Fuzuê” enveredou-se para um roteiro inspirado na série Rensga Hits. Os bastidores do mundo musical. Complicado. Marina Ruy Barbosa e Giovana Cordeiro não se destacam como antagonista e protagonista. Até os veteranos Edson Celulari e Lilia Cabral não se encaixam na produção.

Além de Fuzuê, o remake de Elas por Elas também é outro desastre nos índices de audiência da TV Globo. A aposta em Lázaro Ramos como Mario Fofoca não se justificou. A diretora Amora Mautner não compreendeu o espírito da obra de Cassiano Gabus Mendes e o público da faixa das 18 horas.

Já “Terra e Paixão” veio para resgatar os índices de audiência da faixa mais nobre da TV brasileira. O autor Walcyr Carrasco, que no desenvolvimento r da obra ganhou o reforço de Thelma Guedes, apostou em um roteiro frágil. Durante o desenrolar da história, a dupla de autores apostou em clichês “batidos no liquidificador” para cumprir a missão de levantar a audiência. Amnésia, quem matou? e personagem em cadeira de rodas foram alguns ingredientes que apareceram na pobre trama. Cauã Reymond não brilhou como o protagonista Caio. O casal com Aline (Barbara Reis) também não despertou interesse.

O mesmo fenômeno apareceu no SBT. Neste ano, “A Infância de Romeu e Julieta” derrubou a audiência do horário nobre da emissora de Silvio Santos. O estilo de Iris Abravanel e sua equipe de colaboradores esgotou-se. Já vinha de um processo com acentuado desgaste, desde As Aventuras de Poliana e posteriormente Poliana Moça. A ausência do diretor Reynaldo Boury também compromete o atual momento da teledramaturgia do canal.

Já a Record continua com “Reis” que seguirá para o seu terceiro ano consecutivo no ar. A obra não apresenta um ritmo de produção televisiva contemporânea. Escrita por Raphaela Castro e Cristiane Cardoso, filha do bispo Edir Macedo, a trama não envolve o público amplo (a grande massa) com a história dividida em temporadas seguidas por um hiato considerável entre um ano e outro.

PIOR REALITY SHOW: BBB23

O estrondoso sucesso de Juliette e Gil do Vigor e o acentuado “cancelamento” de Karol Conká e Projota irradiaram no “BBB22” e “BBB23”. Os participantes do reality show da TV Globo compreenderam que o importante é sair com uma imagem neutra para obter mais facilmente contratos comerciais e seguidores em redes sociais. O “BBB23” serviu basicamente como uma ferramenta de exposição para os futuros “Influenciadores digitais”. Sem uma história envolvente e grandes dilemas, Amanda consagrou-se como a grande vencedora da temporada sem brilhar na atração. O elenco da temporada 23 não funcionou.

PIOR PROGRAMA DE AUDITÓRIO: Pipoca da Ivete

A TV Globo surpreendeu com a insistência em uma segunda temporada do “Pipoca da Ivete”. Mais que esperado, o programa liderado por Ivete Sangalo nas tardes dos domingos até perdeu a consolidada liderança da emissora platinada. A grande novidade, Meu Namorado é Melhor, não prendeu a atenção do telespectador.

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