Cenário televisivo entra em filmes do Oscar 2020

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Ricardo Marques
Entusiasta sobre TV por assinatura e recepção via satélite. Publica sobre o mercado brasileiro, destaques da HBO e Telecine. Doutor em Estudos Literários.

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Na lista de indicados ao Oscar 2020, que consagrou “Parasita”, dirigido pelo sul-coreano Bong Joon-ho, há dois filmes que chamam a atenção por destacar o cenário televisivo norte-americano.

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O primeiro deles é “O Escândalo”. Ótimo filme. Prende a atenção do início ao fim. Ótimo ritmo. Atrizes com ótima desenvoltura. O longa retrata o assédio sexual sofrido pelas jornalistas da Fox News e a relação da emissora com Donald Trump.

Há uma declaração no filme que chama a atenção. Quando o CEO da Fox News, Roger Ailes, pedia para as mulheres darem uma “voltinha” ou “subir o vestido”, ele afirmava que o telejornalismo é uma mídia visual. Jornalista agora é corpo sarado, siliconado e pernas torneadas?

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Aqui no Brasil, essa tendência começa a aflorar. Jornalistas sem camisa, de sunga ou de biquíni estampam fotos nas redes sociais. Apresentadoras que passam dos 50 anos são jogadas para escanteio, vide o que aconteceu com Sandra Annenberg no “Hoje”.

“Um lindo dia na vizinhança” é outro filme que ganha destaque. Tom Hanks disputou o Oscar de melhor ator coadjuvante ao interpretar o apresentador infantil Mister Rogers. Isso deve ter aflorado a memória afetiva dos jurados da Academia. Para nós, brasileiros, o profissional significa nada. Porém, foi um comunicador de muito sucesso nos EUA. Uma espécie de Xuxa ou Mara com conteúdo educativo. A indicação de Hanks vem daí. O filme explora mágoa, dificuldade de expressar sentimentos e perdão.

Assistam “O Escândalo” e “Um lindo dia na vizinhança”. Recomendo.

Fabio Maksymczuk

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Na lista de indicados ao Oscar 2020, que consagrou “Parasita”, dirigido pelo sul-coreano Bong Joon-ho, há dois filmes que chamam a atenção por destacar o cenário televisivo norte-americano.

O primeiro deles é “O Escândalo”. Ótimo filme. Prende a atenção do início ao fim. Ótimo ritmo. Atrizes com ótima desenvoltura. O longa retrata o assédio sexual sofrido pelas jornalistas da Fox News e a relação da emissora com Donald Trump.

Há uma declaração no filme que chama a atenção. Quando o CEO da Fox News, Roger Ailes, pedia para as mulheres darem uma “voltinha” ou “subir o vestido”, ele afirmava que o telejornalismo é uma mídia visual. Jornalista agora é corpo sarado, siliconado e pernas torneadas?

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Aqui no Brasil, essa tendência começa a aflorar. Jornalistas sem camisa, de sunga ou de biquíni estampam fotos nas redes sociais. Apresentadoras que passam dos 50 anos são jogadas para escanteio, vide o que aconteceu com Sandra Annenberg no “Hoje”.

“Um lindo dia na vizinhança” é outro filme que ganha destaque. Tom Hanks disputou o Oscar de melhor ator coadjuvante ao interpretar o apresentador infantil Mister Rogers. Isso deve ter aflorado a memória afetiva dos jurados da Academia. Para nós, brasileiros, o profissional significa nada. Porém, foi um comunicador de muito sucesso nos EUA. Uma espécie de Xuxa ou Mara com conteúdo educativo. A indicação de Hanks vem daí. O filme explora mágoa, dificuldade de expressar sentimentos e perdão.

Assistam “O Escândalo” e “Um lindo dia na vizinhança”. Recomendo.

Fabio Maksymczuk

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