Carnaval 2020: FABIOTV na Marquês de Sapucaí

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Ricardo Marques
Entusiasta sobre TV por assinatura e recepção via satélite. Publica sobre o mercado brasileiro, destaques da HBO e Telecine. Doutor em Estudos Literários.

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Neste ano, saí da minha rotina neste Carnaval 2020. Tive a oportunidade de conhecer, in loco, os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, considerado o maior espetáculo a céu aberto do mundo.

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Pela cidade, jovens e mais jovens espalhados pelas ruas. No metrô, idem. Muitos carregavam aparelhos de som e deixavam tocar no vagão. Formavam rodas e dançavam. Em ritmo de funk e não de samba.

Fiquei hospedado em um hotel na região central. Diante do trânsito provocado pelos blocos e para assegurar um bom lugar no sambódromo, saíamos entre 17h30 e 18 horas. Chegávamos às 19 horas. Os desfiles começavam às 21h30.

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Os cortes de verbas e patrocínios foram percebidos neste carnaval. Esperava muito mais das agremiações. Em comparação a São Paulo, as fantasias realmente são bem mais caprichadas. Porém, a diferença não é tão abissal nos carros alegóricos.

Infelizmente, notei desorganização na estrutura do carnaval do Rio de Janeiro. Fiquei com a nítida impressão que a Liga vende mais ingressos do que a real capacidade dos setores, em especial no Setor 7 onde fiquei. Senti-me como uma “sardinha” enlatada. Quem gosta de sambar, não há espaço por ali. Trombará com o colega ao lado.

Os turistas estrangeiros chegam por volta das 21h30. E não há mais lugar. Alguns auxiliares ficam espalhados pelas arquibancadas para tentar encaixar os retardatários. Daí começa a confusão. As pessoas que chegam cedo ficam irritadas porque muitos querem ficar na frente. Vi barraco. “Aqui é Brasil”, sentenciou uma senhora em tom ufanista para uma “gringa”. Após a terceira escola a desfilar, os estrangeiros começam a ir embora. E a partir desse momento, a arquibancada fica menos “congestionada”.

Abaixo das arquibancadas, ficam os camarotes. Por lá, acredito ter visto a apresentadora Luciana Gimenez. Estava rodeada por três seguranças. Extremamente magra com visual estranho.

No primeiro dia, fiquei ao lado de um casal israelense. No segundo, ao lado de uma norte-americana. Na minha frente, turistas de São Paulo e Santos. Se bobear, há pessoas mais de fora que do próprio Rio de Janeiro na Sapucaí.

Acompanhei o desfile da bicampeã Viradouro. Sinceramente, não esperava o título para a escola de Niterói. Carros feios (penalizada de leve pelos jurados). Ritmo alucinante. Samba corrido. Bateria acelerada. A Beija-Flor poderia ter levado o título. A mais bela da Sapucaí neste ano. Porém, a escola ficou travada com problemas nas alegorias. E perdeu justamente em evolução e harmonia.

Agora entendo as críticas do Milton Cunha ao estilo Paulo Barros. Realmente, ele subverte o estilo do carnaval. Eu prefiro o barroco na avenida. Na TV, é diferente. Durante o desfile da Unidos da Tijuca, um forte cheiro de queimado se espalhou na Sapucaí com o quinto carro.

Já no sábado (22/02), em minhas andanças pelo Rio de Janeiro, fui parar no Copacabana Palace onde ocorria o tradicional baile de gala. Turistas tiravam fotos atrás de um cercado. Convidados de smoking e vestido de gala desfilavam por um tapete (não vermelho). Uma banda de música baiana tocava em frente ao hotel. Realmente, é um grande evento.

Portanto, desta vez, acompanhei nada pela televisão. Vi ao vivo tudo acontecer.

Fabio Maksymczuk

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Neste ano, saí da minha rotina neste Carnaval 2020. Tive a oportunidade de conhecer, in loco, os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, considerado o maior espetáculo a céu aberto do mundo.

Pela cidade, jovens e mais jovens espalhados pelas ruas. No metrô, idem. Muitos carregavam aparelhos de som e deixavam tocar no vagão. Formavam rodas e dançavam. Em ritmo de funk e não de samba.

Fiquei hospedado em um hotel na região central. Diante do trânsito provocado pelos blocos e para assegurar um bom lugar no sambódromo, saíamos entre 17h30 e 18 horas. Chegávamos às 19 horas. Os desfiles começavam às 21h30.

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Os cortes de verbas e patrocínios foram percebidos neste carnaval. Esperava muito mais das agremiações. Em comparação a São Paulo, as fantasias realmente são bem mais caprichadas. Porém, a diferença não é tão abissal nos carros alegóricos.

Infelizmente, notei desorganização na estrutura do carnaval do Rio de Janeiro. Fiquei com a nítida impressão que a Liga vende mais ingressos do que a real capacidade dos setores, em especial no Setor 7 onde fiquei. Senti-me como uma “sardinha” enlatada. Quem gosta de sambar, não há espaço por ali. Trombará com o colega ao lado.

Os turistas estrangeiros chegam por volta das 21h30. E não há mais lugar. Alguns auxiliares ficam espalhados pelas arquibancadas para tentar encaixar os retardatários. Daí começa a confusão. As pessoas que chegam cedo ficam irritadas porque muitos querem ficar na frente. Vi barraco. “Aqui é Brasil”, sentenciou uma senhora em tom ufanista para uma “gringa”. Após a terceira escola a desfilar, os estrangeiros começam a ir embora. E a partir desse momento, a arquibancada fica menos “congestionada”.

Abaixo das arquibancadas, ficam os camarotes. Por lá, acredito ter visto a apresentadora Luciana Gimenez. Estava rodeada por três seguranças. Extremamente magra com visual estranho.

No primeiro dia, fiquei ao lado de um casal israelense. No segundo, ao lado de uma norte-americana. Na minha frente, turistas de São Paulo e Santos. Se bobear, há pessoas mais de fora que do próprio Rio de Janeiro na Sapucaí.

Acompanhei o desfile da bicampeã Viradouro. Sinceramente, não esperava o título para a escola de Niterói. Carros feios (penalizada de leve pelos jurados). Ritmo alucinante. Samba corrido. Bateria acelerada. A Beija-Flor poderia ter levado o título. A mais bela da Sapucaí neste ano. Porém, a escola ficou travada com problemas nas alegorias. E perdeu justamente em evolução e harmonia.

Agora entendo as críticas do Milton Cunha ao estilo Paulo Barros. Realmente, ele subverte o estilo do carnaval. Eu prefiro o barroco na avenida. Na TV, é diferente. Durante o desfile da Unidos da Tijuca, um forte cheiro de queimado se espalhou na Sapucaí com o quinto carro.

Já no sábado (22/02), em minhas andanças pelo Rio de Janeiro, fui parar no Copacabana Palace onde ocorria o tradicional baile de gala. Turistas tiravam fotos atrás de um cercado. Convidados de smoking e vestido de gala desfilavam por um tapete (não vermelho). Uma banda de música baiana tocava em frente ao hotel. Realmente, é um grande evento.

Portanto, desta vez, acompanhei nada pela televisão. Vi ao vivo tudo acontecer.

Fabio Maksymczuk

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