“Bom Sucesso” termina com missão cumprida

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Ricardo Marques
Entusiasta sobre TV por assinatura e recepção via satélite. Publica sobre o mercado brasileiro, destaques da HBO e Telecine. Doutor em Estudos Literários.

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Nesta sexta-feira (24/01), a TV Globo exibiu o último capítulo de “Bom Sucesso”. A novela das sete, escrita por Paulo Halm e Rosane Svartman, termina com a missão cumprida. A trama, com direção artística de Luiz Henrique Rios e direção geral de Marcus Figueiredo, sobressaiu, principalmente na primeira metade da obra. A novela teve o mérito de incentivar o hábito da leitura no telespectador. Além disso, a diversidade étnica marcou o elenco. Ponto positivo.

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A seguir, o tradicional balanço com os pontos positivos e negativos.

PONTOS POSITIVOS

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Antonio Fagundes (Alberto): um dos melhores trabalhos do ator em telenovelas. Sobressaiu no elenco ao interpretar o cadeirante Alberto. O telespectador ficou ao lado do proprietário da Prado Monteiro. O ator trouxe naturalidade na interpretação ao destacar a literatura em seus diálogos. Não ficou forçado.

Romulo Estrela (Marcos):  trabalho irrepreensível de Estrela que conquistou, merecidamente, seu espaço na TV Globo. Ele não envolveu só Paloma, mas o público. Poderia facilmente ter caído no estereótipo de “cafajeste”, mas, graças ao desempenho do ator, Marcos passou a imagem de sedutor.

Fabiula Nascimento (Nana): a atriz engatou uma novela à outra. Saiu de “Segundo Sol” e desembarcou em “Bom Sucesso” sem respiro. E não trouxe um resquício sequer da cozinheira Cacau. Incorporou, com facilidade, uma mulher sofisticada e da “alta cultura literária”.

Grazi Massafera (Paloma): a atriz conseguiu passar cumplicidade ao lado de Antonio Fagundes. A relação de amizade entre Paloma e Alberto foi o que mais chamou a atenção do telespectador. A cena da dupla na Marquês de Sapucaí, exibida no antepenúltimo capítulo, entrou para a galeria da história da teledramaturgia brasileira (foto que estampa o post). Grazi sobressaiu principalmente nos dois terços iniciais da novela. Nesta reta final, ficou, misteriosamente, com a “interpretação afetada”. Porém, isso não ofuscou o seu trabalho.

Bruna Inocencio (Alice): a jovem atriz aproveitou a sua oportunidade ao viver Alice, uma das personagens mais queridas da trama.

Igor Fernandez (Luan): o ator também aproveitou a boa oportunidade com “Bom Sucesso”. Sobressaiu no elenco jovem da novela.

Valentina Vieira (Sofia): excelente desempenho da atriz-mirim. Demonstra aptidão para a carreira artística.

PONTOS NEGATIVOS

Armando Babaioff (Diogo): o ator oscilou durante toda a novela. Diogo, que exigia virilidade no vídeo, em muitos momentos, mais parecia a reencarnação de Félix, interpretado por Matheus Solano, em “Amor à Vida”. Só faltava bradar “Salguei a Santa Ceia”…. Em outros momentos, é necessário ressaltar, o ator conseguia encarnar a vilania do personagem. Nesta reta final, os exageros na interpretação também comprometeram o seu desempenho no vídeo. Na TV, menos é mais. Trabalho irregular.

Silvana Nolasco (Ingrid Guimarães): personagem “mala” da novela. A impressão passada é que, caso a história central, carregada no drama, não funcionasse na faixa horária mais acostumada com comédias, os autores puxariam Silvana Nolasco para o centro. Isso não aconteceu. Por isso mesmo, todo o núcleo da atriz sobrou na trama.

Fabio Maksymczuk

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Nesta sexta-feira (24/01), a TV Globo exibiu o último capítulo de “Bom Sucesso”. A novela das sete, escrita por Paulo Halm e Rosane Svartman, termina com a missão cumprida. A trama, com direção artística de Luiz Henrique Rios e direção geral de Marcus Figueiredo, sobressaiu, principalmente na primeira metade da obra. A novela teve o mérito de incentivar o hábito da leitura no telespectador. Além disso, a diversidade étnica marcou o elenco. Ponto positivo.

A seguir, o tradicional balanço com os pontos positivos e negativos.

PONTOS POSITIVOS

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Antonio Fagundes (Alberto): um dos melhores trabalhos do ator em telenovelas. Sobressaiu no elenco ao interpretar o cadeirante Alberto. O telespectador ficou ao lado do proprietário da Prado Monteiro. O ator trouxe naturalidade na interpretação ao destacar a literatura em seus diálogos. Não ficou forçado.

Romulo Estrela (Marcos):  trabalho irrepreensível de Estrela que conquistou, merecidamente, seu espaço na TV Globo. Ele não envolveu só Paloma, mas o público. Poderia facilmente ter caído no estereótipo de “cafajeste”, mas, graças ao desempenho do ator, Marcos passou a imagem de sedutor.

Fabiula Nascimento (Nana): a atriz engatou uma novela à outra. Saiu de “Segundo Sol” e desembarcou em “Bom Sucesso” sem respiro. E não trouxe um resquício sequer da cozinheira Cacau. Incorporou, com facilidade, uma mulher sofisticada e da “alta cultura literária”.

Grazi Massafera (Paloma): a atriz conseguiu passar cumplicidade ao lado de Antonio Fagundes. A relação de amizade entre Paloma e Alberto foi o que mais chamou a atenção do telespectador. A cena da dupla na Marquês de Sapucaí, exibida no antepenúltimo capítulo, entrou para a galeria da história da teledramaturgia brasileira (foto que estampa o post). Grazi sobressaiu principalmente nos dois terços iniciais da novela. Nesta reta final, ficou, misteriosamente, com a “interpretação afetada”. Porém, isso não ofuscou o seu trabalho.

Bruna Inocencio (Alice): a jovem atriz aproveitou a sua oportunidade ao viver Alice, uma das personagens mais queridas da trama.

Igor Fernandez (Luan): o ator também aproveitou a boa oportunidade com “Bom Sucesso”. Sobressaiu no elenco jovem da novela.

Valentina Vieira (Sofia): excelente desempenho da atriz-mirim. Demonstra aptidão para a carreira artística.

PONTOS NEGATIVOS

Armando Babaioff (Diogo): o ator oscilou durante toda a novela. Diogo, que exigia virilidade no vídeo, em muitos momentos, mais parecia a reencarnação de Félix, interpretado por Matheus Solano, em “Amor à Vida”. Só faltava bradar “Salguei a Santa Ceia”…. Em outros momentos, é necessário ressaltar, o ator conseguia encarnar a vilania do personagem. Nesta reta final, os exageros na interpretação também comprometeram o seu desempenho no vídeo. Na TV, menos é mais. Trabalho irregular.

Silvana Nolasco (Ingrid Guimarães): personagem “mala” da novela. A impressão passada é que, caso a história central, carregada no drama, não funcionasse na faixa horária mais acostumada com comédias, os autores puxariam Silvana Nolasco para o centro. Isso não aconteceu. Por isso mesmo, todo o núcleo da atriz sobrou na trama.

Fabio Maksymczuk

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