"Até que a Morte nos Separe" é a nova série nacional do A&E em coprodução com a Prodigo Films. A série que traz à tona crimes passionais que aconteceram no Brasil desde a década de 90, com grande cobertura da imprensa e mobilização da opinião pública. De maneira inédita e reveladora, contextualizando ambiente, aspectos culturais e profissão dos personagens ligados diretamente ao crime.
No próximo dia 08 de maio, às 23h vai ao ar o episódio inédito "Branca de Neve e os Anões do Orçamento", onde o protagonista é José Carlos dos Santos. Ele ocupava um cargo de grande prestígio no governo brasileiro como Diretor Geral do Orçamento da União e era conhecido por sua dedicação à família, à qual propiciava uma vida de luxo. Estava casado havia 21 anos com Ana Elizabeth Lofrano, com quem teve três filhos. Contudo, após ser acusado de matar sua mulher a golpes de picareta e enterrá-la viva, a vida dupla de Santos veio à tona.

Joaquim Flávio Spindula, advogado de defesa de JC em "Até que a morte os separe"
Divulgação/A&E
Após segui-lo durante algumas noites, a polícia descobriu que ele participava de orgias regulares, praticava sadomasoquismo e mantinha diversas amantes.
Acuado com os detalhes sórdidos descobertos com o andar avançado das investigações, Santos decidiu vir a público e declarar à revista Veja detalhes de um esquema de corrupção conhecido como "Os Anões do Orçamento", considerado um dos maiores escândalos políticos do Brasil. Julgado e depois beneficiado por um esquema de prisão semiaberta, Santos atualmente está em liberdade e afirma ter se convertido evangélico. Ele continua afirmando que foi vítima de uma conspiração e nunca confessou ser o autor do crime.
Entre os depoimentos do episódio, destaque para Policarpo Júnior, editor-chefe da sucursal da revista Veja em Brasília e responsável pelo furo jornalístico que revelou o escândalo dos ‘Anões do Orçamento’; Zacharias Mustafá Neto, promotor do Ministério Público Federal, responsável pela acusação contra José Carlos; Luiza Nagib Eluf, professora, procuradora de Justiça e autora de um livro que trata dos mais brutais crimes passionais brasileiros; Guido Palomba, um dos mais respeitados psiquiatras forenses do mundo com trinta e cinco anos de carreira e dez mil laudos psiquiátricos sobre criminosos; Ademar Vasconcellos, de Planaltina, Distrito Federal, local da consumação do crime, foi o juiz responsável pelo julgamento; Jorge Forbes, doutor em psicanálise, estuda há vários anos incidentes violentos envolvendo famílias e amigos; Marcos Linhares, jornalista e autor do livro sobre o caso "Dossiê Bessa".