A chegada do serviço Amazon Prime ao Brasil, anunciada nesta segunda-feira (10), promete mexer de verdade com o mercado de streaming no Brasil. Com o super, ultra-competitivo valor de R$ 9,90 por mês, o serviço dá acesso não só ao Amazon Prime Video – que conta com produções originais como “The Boys”, “Hannah”, “The Grand Tour”, “Jack Ryan” e “American Gods”, entre outras – como ao Prime Music (um “Spotify” da Amazon), Prime Books (livros), Twitch Prime (games), além de vantagens para entregas de produtos. Um verdadeiro pesadelo para Netflix e Globoplay, especialmente.
Não esta publicação não é um publieditorial para a Amazon – mas se eles quiserem, estou aberto a patrocínios. Trata-se de uma constatação. Enquanto uma assinatura inicial da Netflix custa R$ 21,90, e do Globoplay, R$ 19,90 (e por que não da HBO, o Spotify, R$ 16,90) – no serviço da Amazon, por cerca ou quase a metade do preço, o usuário tem acesso a inúmeras outras vantagens de um serviço mundialmente reconhecido. “Ah, mas e a HBO?“… bem, isto ficará mais claro em breve, assim como a chegada do serviço Disney+.
“Ah, mas o catálogo da Amazon é ruim, limitado, não tem as séries da Netflix, e, e…”. De acordo. Mas pode apostar: é passageiro, e só tende a melhorar. Para além de investir fortemente em conteúdos próprios, o Amazon Prime Video traz também séries já bastante (re)conhecidas – como The Office, Smallville, Um Maluco no Pedaço, Two and a Half Men, CSI, NCIS, Downton Abbey, Fear the Walking Dead, entre outras – além de filmes e desenhos. Nada mal para se pensar numa troca econômica.
Fazer as contas é uma das tarefas mais árduas do momento, quando se fala em serviços de streaming. E a chegada do serviço Amazon Prime promete mexer com as calculadoras Brasil afora. É aguardar.