Amanda se transforma em campeã mais apática da história do “BBB”

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Fabio Maksymczukhttp://www.fabiotv.com.br/
Jornalista, membro do júri de TV na APCA, editor do portal FABIOTV, blogueiro e colunista do Além da Tela, com passagem pelo Portal Imprensa (2009/15) e UOL TV Blogs

O “Big Brother Brasil 23” chegou ao fim nesta madrugada de terça (25/04) para quarta-feira (26/04). Amanda Meirelles consagrou-se como a grande campeã do reality show da TV Globo com 68,9% da votação. Aline Wirley garantiu a segunda colocação com 16,96%. Bruna Griphao ficou em terceiro lugar com 14,14%.

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A médica paranaense conquistou o maior prêmio da história do programa: R$ 2.880.000. Diferente de todas edições anteriores, não foi anunciado se Aline e Bruna conquistaram 150 mil e 50 mil reais, respectivamente. Os valores permanecem desatualizados, diante da inflação que corroeu o real nos últimos anos.

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“BBB23” contou com perfis mais interessantes em relação ao “BBB22”. Porém, a criação artificial dos grupos Deserto e Fundo do Mar, impulsionada, principalmente, por MC Guimê, Tina, Fred Bruno e Ricardo nos primeiros dias, comprometeu o desenvolvimento do enredo. A afinidade ficou deixada de lado. Diante disso, a atual edição ficou sem mote.

O elenco do “Big Brother Brasil 23” contou, majoritariamente, com participantes negros pela primeira vez na história. Porém, principalmente após a fala de Fred Nicacio que desejava um pódio só de pretos, o público (ou a torcida organizada) tirou um por um. Aline foi para a final, basicamente, na cola de Amanda. O racismo estrutural pode ter aparecido nesse momento.

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Além disso, a questão da relação abusiva com mulheres também pode ser citada como uma das marcas do “BBB23” diante da “eliminação” de Cara de Sapato e MC Guimê, após terem sido acusados de importunação com a mexicana Dania Mendez. A “chamada” do apresentador Tadeu Schmidt em Gabriel Fop, por sua relação com Bruna, também ficará na memória do público.

De um modo geral, “BBB23” entrou para a galeria de edições regulares. Isso muito por conta da torcida de Amanda que votou maciçamente na sua favorita e distorceu a real opinião majoritária do público. O sistema de votação precisa ser revisto com urgência. Tanto no “BBB” quanto em “A Fazenda”. Velha demanda desse espaço.

A repescagem de Fred Nicacio e Larissa também deve ser uma ideia abolida nas próximas edições. Injustiça com os confinados que não possuem informações externas.

Tadeu Schmidt começou “frio”. Muito por conta de seu afastamento do vídeo durante meses. Durante a temporada, o apresentador “calibrou” e cumpriu a sua missão.

A seguir, uma breve análise de cada participante.

QUARTO DESERTO

Amanda: a paranaense, de fato, passou a imagem de “gente boa”. Porém, apática demais no jogo e no confinamento. Apostou no discurso de ser uma mulher fora dos padrões. Porém, é branca, médica e de classe média. O que, de fato, capturou parcela do público foi o amor não correspondido de Sapato. A relação com o lutador cativou esse telespectador que torce, até hoje, por um final feliz do “casal”.

Aline Wirley: a cantora do Rouge foi ainda mais apática que Amanda no jogo e no confinamento. Basicamente, entrou para lançar Igor Rickli em sua carreira musical. Ficará marcada pelo adjetivo “omissa” proclamado por Fred Nicacio.

Bruna Griphao: deixou uma imagem ruim no “BBB23”. A discussão com Cezar Black transbordou a sua má educação. Agressiva. Mimada, após uma série de reclamações, inclusive com a produção do reality. Deveria ter sido eliminada há semanas. Porém, teve ajuda da torcida de Amanda que comandou os resultados das votações.

Larissa: aproveitou a oportunidade. Destacou-se no reality e deverá colher bons frutos como influenciadora digital. Errou ao se relacionar com Fred Desimpedidos, o que contaminou, ali, seu jogo. Porém, nada que comprometesse sua imagem.

Ricardo Alface: tentou encarnar a imagem de jogador sem sucesso. Ficava entre os dois grupos. Ali e aqui. “Liso e sorrateiro”, como bradavam seus colegas no confinamento. Tentou passar a imagem de articulador. Apenas ficou na tentativa, já que o público acompanhava as suas incoerências.

Fred Desimpedidos: passou arrogância e soberba em seu jogo quando ficou com poder. Não deixou uma imagem positiva.

MC Guimê: tentou passar a imagem de jogador racional. Porém, ficará marcado por ter sido eliminado após a acusação de importunação com Dania Mendez.

Cara de Sapato: a parceria com Amanda é a grande marca do lutador no “BBB23”. Mostrou também seu lado “chato” no confinamento. A sua eliminação após a acusação de importunação com Dania Mendez também será lembrada.

Paula: ficará lembrada pelo discurso agressivo com Cristian.  “Se eu volto, eu vou arrancar a cabeça dele. E cachorro vai comer a cabeça dele inteira”. Desnecessário.

Tina: forçou a imagem de jogadora desde o começo do BBB23. Passou a imagem de “chata”.

Gabriel Fop: ficará lembrado pela relação conturbada com Bruna Griphao.

Bruno Gaga: desistente. Não iria longe no jogo. Não cativou o público.

QUARTO FUNDO DO MAR

Cezar Black: deixou uma imagem positiva no reality. O público o abraçou após o desvario de Bruna Griphao. Suas discussões com Ricardo Alface e a celeuma da peruca também marcaram a sua passagem pelo confinamento. Fora o choro ao ver o seu cachorrinho Rocco.

Sarah Aline: deixou uma imagem positiva no BBB23. Poderia ter sido transformada em símbolo das mulheres pretas e alçada ao prêmio final, como Thelma e Gleici. Não aconteceu. Jovem inteligente e articulada.

Gabriel Santana: também deixou imagem positiva no reality. Não comprometeu sua imagem profissional. Jovem inteligente e sensível. Errou ao tentar criar um relacionamento com Bruna Griphao.

Domitila Barros: foi alçada ao protagonismo do reality pela votação persistente e constante do grupo Deserto. Quase transformaram em vítima.

Fred Nicacio: personagem mais interessante do elenco. Lados solar e sombra, ao mesmo tempo. Em seu retorno, apostou em uma imagem neutra. Voltou nitidamente machucado, após a acusação de “racismo religioso” protagonizado por Cristian, Key e Gustavo.

Marvvila: a participante mais apagada do elenco. Não deixou vestígios em sua participação.

Key Alves: a jogadora de vôlei se transformou em uma “figura” no BBB23. O relacionamento com Gustavo Cowboy é uma marca que continua no pós-reality. O embate com Larissa também deixou vestígios.

Gustavo Cowboy: o personagem vindo dos grotões do Brasil é corriqueiro na história do “Big Brother Brasil”. O público já está cansado desse perfil, o que comprometeu a sua permanência. Além disso, tentou articular um jogo, pelas costas dos integrantes do Fundo do Mar. Pegou mal.

Cristian: na análise da semana de estreia, tinha apontado que o gaúcho seria o primeiro eliminado. Durou algumas semanas na competição. Não deixou uma imagem positiva. E para piorar, ficou perdido na composição forçada dos grupos Deserto e Fundo do Mar.

Marilia: “Você tem sangue de Maria Bonita”. Primeira eliminada do BBB23. Demonstrou, logo na primeira semana, que não trilharia um caminho de sucesso no reality.

Fabio Maksymczuk

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O “Big Brother Brasil 23” chegou ao fim nesta madrugada de terça (25/04) para quarta-feira (26/04). Amanda Meirelles consagrou-se como a grande campeã do reality show da TV Globo com 68,9% da votação. Aline Wirley garantiu a segunda colocação com 16,96%. Bruna Griphao ficou em terceiro lugar com 14,14%.

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A médica paranaense conquistou o maior prêmio da história do programa: R$ 2.880.000. Diferente de todas edições anteriores, não foi anunciado se Aline e Bruna conquistaram 150 mil e 50 mil reais, respectivamente. Os valores permanecem desatualizados, diante da inflação que corroeu o real nos últimos anos.

“BBB23” contou com perfis mais interessantes em relação ao “BBB22”. Porém, a criação artificial dos grupos Deserto e Fundo do Mar, impulsionada, principalmente, por MC Guimê, Tina, Fred Bruno e Ricardo nos primeiros dias, comprometeu o desenvolvimento do enredo. A afinidade ficou deixada de lado. Diante disso, a atual edição ficou sem mote.

O elenco do “Big Brother Brasil 23” contou, majoritariamente, com participantes negros pela primeira vez na história. Porém, principalmente após a fala de Fred Nicacio que desejava um pódio só de pretos, o público (ou a torcida organizada) tirou um por um. Aline foi para a final, basicamente, na cola de Amanda. O racismo estrutural pode ter aparecido nesse momento.

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Além disso, a questão da relação abusiva com mulheres também pode ser citada como uma das marcas do “BBB23” diante da “eliminação” de Cara de Sapato e MC Guimê, após terem sido acusados de importunação com a mexicana Dania Mendez. A “chamada” do apresentador Tadeu Schmidt em Gabriel Fop, por sua relação com Bruna, também ficará na memória do público.

De um modo geral, “BBB23” entrou para a galeria de edições regulares. Isso muito por conta da torcida de Amanda que votou maciçamente na sua favorita e distorceu a real opinião majoritária do público. O sistema de votação precisa ser revisto com urgência. Tanto no “BBB” quanto em “A Fazenda”. Velha demanda desse espaço.

A repescagem de Fred Nicacio e Larissa também deve ser uma ideia abolida nas próximas edições. Injustiça com os confinados que não possuem informações externas.

Tadeu Schmidt começou “frio”. Muito por conta de seu afastamento do vídeo durante meses. Durante a temporada, o apresentador “calibrou” e cumpriu a sua missão.

A seguir, uma breve análise de cada participante.

QUARTO DESERTO

Amanda: a paranaense, de fato, passou a imagem de “gente boa”. Porém, apática demais no jogo e no confinamento. Apostou no discurso de ser uma mulher fora dos padrões. Porém, é branca, médica e de classe média. O que, de fato, capturou parcela do público foi o amor não correspondido de Sapato. A relação com o lutador cativou esse telespectador que torce, até hoje, por um final feliz do “casal”.

Aline Wirley: a cantora do Rouge foi ainda mais apática que Amanda no jogo e no confinamento. Basicamente, entrou para lançar Igor Rickli em sua carreira musical. Ficará marcada pelo adjetivo “omissa” proclamado por Fred Nicacio.

Bruna Griphao: deixou uma imagem ruim no “BBB23”. A discussão com Cezar Black transbordou a sua má educação. Agressiva. Mimada, após uma série de reclamações, inclusive com a produção do reality. Deveria ter sido eliminada há semanas. Porém, teve ajuda da torcida de Amanda que comandou os resultados das votações.

Larissa: aproveitou a oportunidade. Destacou-se no reality e deverá colher bons frutos como influenciadora digital. Errou ao se relacionar com Fred Desimpedidos, o que contaminou, ali, seu jogo. Porém, nada que comprometesse sua imagem.

Ricardo Alface: tentou encarnar a imagem de jogador sem sucesso. Ficava entre os dois grupos. Ali e aqui. “Liso e sorrateiro”, como bradavam seus colegas no confinamento. Tentou passar a imagem de articulador. Apenas ficou na tentativa, já que o público acompanhava as suas incoerências.

Fred Desimpedidos: passou arrogância e soberba em seu jogo quando ficou com poder. Não deixou uma imagem positiva.

MC Guimê: tentou passar a imagem de jogador racional. Porém, ficará marcado por ter sido eliminado após a acusação de importunação com Dania Mendez.

Cara de Sapato: a parceria com Amanda é a grande marca do lutador no “BBB23”. Mostrou também seu lado “chato” no confinamento. A sua eliminação após a acusação de importunação com Dania Mendez também será lembrada.

Paula: ficará lembrada pelo discurso agressivo com Cristian.  “Se eu volto, eu vou arrancar a cabeça dele. E cachorro vai comer a cabeça dele inteira”. Desnecessário.

Tina: forçou a imagem de jogadora desde o começo do BBB23. Passou a imagem de “chata”.

Gabriel Fop: ficará lembrado pela relação conturbada com Bruna Griphao.

Bruno Gaga: desistente. Não iria longe no jogo. Não cativou o público.

QUARTO FUNDO DO MAR

Cezar Black: deixou uma imagem positiva no reality. O público o abraçou após o desvario de Bruna Griphao. Suas discussões com Ricardo Alface e a celeuma da peruca também marcaram a sua passagem pelo confinamento. Fora o choro ao ver o seu cachorrinho Rocco.

Sarah Aline: deixou uma imagem positiva no BBB23. Poderia ter sido transformada em símbolo das mulheres pretas e alçada ao prêmio final, como Thelma e Gleici. Não aconteceu. Jovem inteligente e articulada.

Gabriel Santana: também deixou imagem positiva no reality. Não comprometeu sua imagem profissional. Jovem inteligente e sensível. Errou ao tentar criar um relacionamento com Bruna Griphao.

Domitila Barros: foi alçada ao protagonismo do reality pela votação persistente e constante do grupo Deserto. Quase transformaram em vítima.

Fred Nicacio: personagem mais interessante do elenco. Lados solar e sombra, ao mesmo tempo. Em seu retorno, apostou em uma imagem neutra. Voltou nitidamente machucado, após a acusação de “racismo religioso” protagonizado por Cristian, Key e Gustavo.

Marvvila: a participante mais apagada do elenco. Não deixou vestígios em sua participação.

Key Alves: a jogadora de vôlei se transformou em uma “figura” no BBB23. O relacionamento com Gustavo Cowboy é uma marca que continua no pós-reality. O embate com Larissa também deixou vestígios.

Gustavo Cowboy: o personagem vindo dos grotões do Brasil é corriqueiro na história do “Big Brother Brasil”. O público já está cansado desse perfil, o que comprometeu a sua permanência. Além disso, tentou articular um jogo, pelas costas dos integrantes do Fundo do Mar. Pegou mal.

Cristian: na análise da semana de estreia, tinha apontado que o gaúcho seria o primeiro eliminado. Durou algumas semanas na competição. Não deixou uma imagem positiva. E para piorar, ficou perdido na composição forçada dos grupos Deserto e Fundo do Mar.

Marilia: “Você tem sangue de Maria Bonita”. Primeira eliminada do BBB23. Demonstrou, logo na primeira semana, que não trilharia um caminho de sucesso no reality.

Fabio Maksymczuk

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