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Pioneira em seu gênero, cheia de emoção, impactante e real. A série Intervenção, ganhadora do Emmy 2009 de Melhor Reality Show, ganha versão brasileira, em uma coprodução do A&E com a Panorâmica.

Sem censura, a série registra de forma intimista, como em um documentário, o esforço de familiares e amigos para salvar seus entes queridos de todo tipo de vício e comportamento autodestrutivo, por meio de um processo de reabilitação inovador e efetivo, realizado por interventores especialistas. Composta por oito episódios, a primeira temporada da edição brasileira de Intervenção estreia dia 1º de agosto, quarta-feira, às 23h, exclusivamente por A&E.

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Foto: Divulgação/Canal A&E

Cada episódio mostra o drama de pessoas reais que estão a ponto de perder tudo, até mesmo a vida. Elas recebem uma intervenção surpresa feita por familiares, companheiros e amigos, quando lhes é oferecida a derradeira possibilidade de se recuperar. Essas pessoas têm de enfrentar os seus traumas e temores mais sombrios, mas necessários para uma efetiva recuperação.

Fábio Damasceno e Marcelo Piquet Pessoa são os médicos interventores responsáveis pela condução de todo o processo clínico. O primeiro passo é uma série de reuniões com a família, geralmente muito dura para todos os envolvidos, nas quais eles traçam o perfil e a trajetória do paciente e tentam descobrir em que momento cedeu ao vício. Muitas vezes os próprios pais reconhecem que foram responsáveis pelo desvio de conduta de seus filhos. Nesta fase, a honestidade, o despojamento e o envolvimento dos familiares são essenciais para o êxito da ação.


Foto: Divulgação/Canal A&E

O passo seguinte é convencer o viciado a participar de um ‘documentário sobre drogas’, sem que perceba que é o assunto principal, e muito menos sem desconfiar que será submetido a uma intervenção surpresa. A partir daí, a produção o acompanha em seu dia a dia, com acesso irrestrito, inclusive nos momentos mais chocantes, quando está fora de si, se drogando e, em muitas situações, reagindo de maneira violenta à presença das câmeras.


Foto: Divulgação/Canal A&E

Finalmente, no dia determinado, o paciente é levado para o encontro decisivo de sua vida, onde se submeterá a uma intervenção surpresa. Ainda sem saber, irá se deparar com a família, já preparada para o diálogo, sempre muito contundente. Nessa hora, ele terá a chance de concordar com um tratamento imediato em uma clínica especializada. Uma decisão para toda a vida, que poderá livrá-lo do vício e permitir que recupere a autoestima. Em alguns casos, esse encontro chega a durar três horas, até que o paciente decida-se pelo tratamento. Intervenção documenta os momentos cruciais de todo esse processo, naturalmente emocionante e muitas vezes chocante, mas sempre construtivo.

Estou muito orgulhoso de poder estrear Intervenção produzido no Brasil para o público brasileiro. Especialmente porque este programa autêntico e provocador está focado em solução e esperança, e transmite a mensagem de que a realidade pode mudar se você contar com o apoio fundamental de sua família e as organizações especializadas", afirma Cesar Sabroso, vice-presidente sênior de Marketing para A&E Ole Networks.

Segundo Krishna Mahon, produtora executiva de programação e conteúdo do A&E, “Os familiares aceitaram ter suas vidas expostas diante do desespero de ver os seus parentes se destruindo, e também por considerarem ser um exemplo para milhares de outras famílias que passam pelo mesmo drama”. Mara Lobo, diretora executiva da produtora da Panorâmica, acrescenta que “Não tem como ficar indiferente a esse trabalho, pois o envolvimento emocional é muito grande, e a equipe teve de passar por um trabalho de preparação em função da seriedade e delicadeza do tema. Assim, a direção de Igor Coelho privilegiou a sensibilidade e a humanidade dos personagens, fugindo do sensacionalismo”.

O Dr. Fábio Damasceno, um dos intervencionistas, acredita que o programa ajudará a disseminar para a população a cultura da recuperação. “Milhões de dependentes e suas famílias sofrem e não sabem o que fazer, não têm a orientação efetiva, nem os órgãos públicos a oferecem”, acrescenta.

Vencedora do Emmy de Melhor Reality em 2009, derrotando produções como Antiques Roadshow, Dirty Jobs, Dog Whisperer, Kathy Griffin: My Life on the D-List e Mythbusters, Intervenção conseguiu nos últimos sete anos recuperar definitivamente mais de 70% dos casos de dependência, nos Estados Unidos.

A primeira temporada de Intervenção Brasil mostrará o drama de três moças e cinco rapazes, com idades entre 22 e 37 anos, a maioria viciada em cocaína, crack e álcool. São eles: Marcelo, de Teresópolis/RJ; João Carlos, de Itaguaí /RJ; Davi, ator paulistano; Vanessa, de São Paulo; Thiago, de Taquara /RJ; Michelle, de Queimado / RJ; Bárbara, de São Paulo; e Filippo, de Niterói / RJ.


Foto: Divulgação/Canal A&E

O primeiro episódio, no dia 1/8, às 23h, traz o caso de Vanessa 32 anos, de São Paulo, onde vive com a mãe, o irmão e três dos quatros filhos. Ela teve uma infância normal, mas sua vida mudou aos 13, quando soube que o marido de sua mãe não era seu pai e, em função disso, a relação com a mãe, Dona Terezinha, se tornou difícil. Geniosa e intolerante, desde cedo culpa a mãe por não ter dado atenção aos filhos. No final da adolescência, ela começou a se envolver com drogas, teve uma filha com um antigo namorado e algum tempo depois conheceu o homem que ela diz ser a sua pior droga, Marcelo. Passaram a viver juntos e ele lhe apresentou o crack.

Assim começou uma vida de derrotas e muito sofrimento para a família. Tiveram três filhos e cometeram todos os delitos possíveis e imagináveis, roubaram estepes de carros, fios de cobre de postes, e viviam como animais. A vida desregrada e o mundo do crime levaram o casal à prisão. Com a ajuda da família, Vanessa conseguiu a liberdade enquanto ele continua preso até hoje. Mas ela se afundou ainda mais no crack e não possui a guarda de nenhum dos filhos. Dona Terezinha é a responsável pelas crianças com a ajuda do filho mais novo, Cássio.

Vanessa costuma passar vários dias fora de casa se drogando e quando retorna se depara com a fragilidade da família, que a aceita sem maiores consequências. Esse círculo vicioso é constante e eles não sabem mais o que fazer para ajudá-la. Com orientação do Doutor Marcelo Piquet, a família e a amiga Érica traçam uma estratégia para levá-la a aceitar o tratamento. Na intervenção, extremamente desgastante e longa, fica claro o quanto Vanessa deseja recomeçar, cuidar dos filhos e voltar a ter uma vida normal, apesar de se encontrar vencida pelo crack. Com muita dificuldade, é convencida a aceitar o tratamento e vai direto para a reabilitação na Clínica Vitoriosos, interior de São Paulo. Vanessa ficou internada por seis meses e aos poucos está resgatando a vontade de viver, seus valores e a esperança de poder finalmente cuidar dos filhos.

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