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    A&E estreia a série Escravos da Cientologia


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    A&E estreia a série Escravos da Cientologia (Divulgação)[/creditos:faaba01995]O canal A&E estreia em toda a América Latina, no dia 21 de março, a partir das 23h15, a produção Escravos da Cientologia, série de oito episódios apresentada pela atriz, produtora e autora norte-americana Leah Remini (King of Queens), que junto a ex-membros da igreja, detalham histórias impactantes de abuso e perseguição, vividas por aqueles que abandonaram a igreja da Cientologia e falaram publicamente sobre suas experiências. Leah Remini revela os segredos e o escândalo da Cientologia, mesmo sob o risco de sofrer ameaças, perseguição e invasão de privacidade. Escravos da Cientologia quebra o silêncio do estigma desta religião considerada por muitos como provocadora.

    Escravos da Cientologia dá voz às vítimas dessa igreja, foi fundada pelo escritor norte-americano Ron Lafayette Hubbard, cuja doutrina prega que os humanos são seres espirituais imortais. A produção é baseada nas memorias de Leah Remini “Troublemaker: Surviving Hollywood and Scientology”, seguidora desta doutrina por mais de 30 anos até sua saída pública, em 2013. “Esta série trata de revelar a verdade sobre a Cientologia. Uma verdade que nasce de experiências muito pessoais. Uma verdade que é impactante, com coisas que jamais esperava encontrar quando embarquei neste caminho de realizar este tipo de programa”, assegurou Remini. “Durante muito tempo, esta organização multimilionária intimidou vítimas e jornalistas, para evitar que saibam a verdade. Tenho a esperança de que, ao revelar informações que dão consciência ao mundo sobre o que realmente está acontecendo, outras pessoas se sintam estimuladas a falar, para que os abusos possam terminar para sempre”, completou.

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    Esta nova série, que causou um escândalo em sua estreia nos Estados Unidos (em novembro de 2016), teve uma resposta direta por parte da igreja da Cientologia às reclamações de Leah e de ex-membros da igreja. Um dos depoimentos mais fortes é o de Mike Rinder, que foi braço-direito de David Miscavige, homem que esteve à frente da Cientologia assim que Hubbard, o fundador, morreu.

    Junto com Rinder, Leah detalha uma campanha de perseguição por parte da Cientologia, que eles nomearam como a política padrão da igreja para desacreditar ex-membros. Algumas das perseguições e ameaças incluíam publicar sites falsos na internet com acusações atrozes contra a “pessoa supressiva” que tinha abandonado a igreja. Além disso, Rinder afirma que membros da Cientologia bateram em seu carro, o perseguiram com câmeras e até vasculharam seu lixo, por meio de um investigador particular contratado para isso. Mike chegou a mostrar uma câmera oculta dentro de uma casa de passarinhos, que apontava para sua casa.

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